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Organização aconselha jornalistas a serem diligentes na publicação de informações verdadeiras e verificadas

Bissau 02 Dez 19 (ANG) – O Grupo de Acção Intergovernamental contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental denominado (Giaba), recomendou aos jornalistas dos países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a serem entre outros diligentes na publicação de informações verdadeiras e verificadas no exercício das suas funções profissionais.
De acordo com as recomendações saídas no seminário regional de formação sobre Crimes Económicos en Financeiros destinados aos jornalistas membros dos 15 estados membros da CEDEAO, que decorreu entre os dias 26 à 28 de Novembro em Monrovia /Libéria, os participantes decidiram ainda que o Giaba continue com acções de formação do género para os profissionais de comunicação social.

A colaboração com organizações parceiras casos da Transparência Internacional ,Amnistia Internacional e outros, para chamar ainda mais atenção ao Governo contra o abuso de jornalistas e enfatizar a liberdade de imprensa e permitir o acesso dos profissionais de imprensa às visitas de advocacia a dignitários do governo dos Estados membros, foram outras recomendações do seminário.

“Os jornalistas devem entre outros ter um clima de confiança com fontes relevantes e especializadas em diferentes tópicos, ser ético nas suas actividades profissionais e ser precisos nas suas reportagens, através do acesso a documentos oficiais verificados casos das sentenças judiciais entre outros”, recomendou os participantes.

Os jornalistas recomendaram ainda mais esforços para cruzar informações com os serviços de segurança de forma a relatar problemas com base em investigações de instituições de segurança.

Afirmam que, os profissionais de comunicação social, devem gozar de um certo nível de protecção bem como trabalhar numa rede que os protege contra abusos, a título a de Jornalistas Especializadas na Luta contra Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo para poderem ter um conhecimento profundo de infracções praticadas ,a fim de fazer os esforços para combate-los.

Os jornalistas do Estado membro da CEDEAO, afirmam que a deficiência do sistema judicial na legislação e falta de vontade política dos Estados-Membros constituem obstáculos na luta contra o flagelo em causa, bem como a falta de redes de segurança para o jornalismo de investigação o que dificulta a qualidade e reduz o número de reportagens sobre crimes económicos e financeiros.

O workshop contou com a presença de mais de 40 jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social público e privados dos 15 Estados da CEDEAO e membros do Secretariado do Giaba.