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Saúde/Ministérios da Mulher e da Economia assinam acordo para implementação do Programa sobre Fistula Obstétrica no país

Bissau, 16 Set 21 (ANG) – O Ministério da Mulher, Família e Solidariedade Social e o Ministério da Economia, Plano e Integração Regional assinaram hoje um acordo para a  implementação do Programa de combate a Fistula Obstétrica no país, com apoio do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP).

O referido acordo foi assinado no acto de encerramento da IVᵃ campanha Nacional de tratamento das mulheres e meninas vítimas de Fistula Obstétrica.

O ministro da Economia, Plano e Integração Regional, Luís Victor Mandinga destacou na ocasião  que  a assinatura do referido acordo se reveste de uma importância capital para a vida das mulheres  vítimas dessa doença.

Segundo Mandinga,  a iniciativa se materializa  no âmbito do programa da CEDEAO de assistência médica e financeira às mulheres vitimas da Fistula em vigor desde 2010, e que visa a  erradicação da doença na sub-região.

ʺAs mulheres da sub-região, entre 50 à 100 mil,  são afectadas  por esta doença. Na Guiné-Bissau, hoje, uma vez mais, damos um passo a frente com a assinatura deste memorando. Não obstante o montante ser modesto mas é possível. Vamos  celebrar  que nesta IVᵃ campanha nacional, 31 mulheres, nossas irmãs, filhas vão, efectivamente, ter a oportunidade de sair deste flagelo”, referiu.

O ministro da Economia referiu que o acordo assinado   se assenta em três pilares: a sensibilização, assistência médica e reinserção social, e que tem sido coberto grande parte com a taxa comunitária pagas sobretudo pelas importações da Guiné-Bissau.

Convidou à todos, designadamente ao FNUAP, a própria CEDEAO para aumentarem, nos limites possíveis, os recursos, para que, por via  das estruturas do governo, do Ministério da Mulher, da Saúde Pública, oInstituto da Mulher e Criança e o Hospital Simão Mendes se consiga elevar o nível da   cooperação inter-regional,  em relação à  assistência médica.

A ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social, Maria da Conceção Évora disse que o governo através da instituição que dirige vai intensificar acções de sensibilização sobre  a doença e prevenção de novos casos, identificando os já existentes e criar possibilidades para o tratamento e integração das mulheres que padecem desta doença.

“A Guiné-Bissau, está a dar um passo no tratamento da  Fistula Obstétrica e por ser uma grande preocupação convido à todos para pensarmos numa estratégia nacional de prevenção e tratamento da doença e que preconize a implementação de acções multidisciplinares com a intervenção dos parceiros como a CEDEAO, FNUAP e outros”, disse Conceição Évora.