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Brava: Proprietários reclamam de constrangimentos causados por obras públicas inacabadas 

Nova Sintra, 28 Set (Inforpress)  – Vendedeiras do mercado municipal, proprietários de estabelecimentos comerciais e outros investimentos reclamam dos diversos prejuízos e constrangimentos que as obras na rua Padre Pio têm causado aos negócios.
Alguns dos proprietários procuraram hoje a imprensa para denunciar que os constrangimentos e prejuízos são vários, apontando produtos “cheios de terra”, dispersão dos clientes, devido à grande quantidade de terra solta no local, e entrada de pó nas máquinas, entre outros constrangimentos.
Vanderleia Araújo, uma das vendedeiras do mercado municipal, contou à imprensa que o local está sujo e os clientes já não querem entrar para fazerem compras, porque os produtos estão cheios de pó, o que influencia na durabilidade dos produtos, pois com produtos sujos estes não possuem escoamento.
Segundo a mesma fonte, é preciso tomar medidas, retirando o excesso de terra existente e regar o local, amenizando assim a quantidade de pó levantada quando passam viaturas.
António Pina, proprietário de um estabelecimento comercial, por seu lado, contou que  todos na rua e mesmo os utentes são a favor da execução das obras para a melhoria da via, mas que discordam da forma como as mesmas estão a decorrer.
“Já alertamos a câmara municipal sobre esta situação, já informamos a empresa responsável pela obra porque esta situação não nos deixa ter paz no nosso comércio, porque por mais que limpemos os produtos estes se encontram sempre sujos”, disse a mesma fonte.
Além da questão do negócio, o mesmo apontou que a situação prejudica também a saúde dos utentes, reforçando que o mais grave é que a estrada já se encontra calcetada, já passaram cilindro, ficando por retirar o excesso de terra ou regar o local, o que não foi feito até agora.
Ermelinda Pinto, moradora e proprietária de um bar, mostrou também o seu descontentamento com esta situação, contando que há dias em que não recebe nenhum cliente, o que lhe causou vários prejuízos.
“Cozinho e ninguém aparece para comprar um prato de comida que seja por causa da terra solta na rua”, precisou.
Para além dos proprietários e moradores, os condutores e proprietários de viaturas também se dizem prejudicados, pois às vezes são obrigados a passar por esta rua porque trabalham com clientes e por mais que lavem os carros estes estão sempre sujos.
Nesta rua, além do mercado municipal, existem estabelecimentos comerciais, banco, Electra, bar, lanchonete e residências particulares.
A Inforpress tentou contactar a empresa responsável pela execução da obra, mas o responsável não se encontra na ilha e as diligências feitas para contactar o responsável pelo pelouro do Saneamento não resultaram.