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Banco Mundial autoriza prolongamento de subsídios às pessoas vulneráveis

Stª Catarina (São Tomé e Príncipe), 11 Abr. 2022 (STP-Press) – O Governo vai pagar mais de 16 mil pessoas inscritas no Programa de Resposta a Emergência Socioeconómica (PRES) de São Tomé e Príncipe até o fim do ano em curso, – revelou sexta-feira o ministro da Segurança Social, Adlander Matos.

Segundo o dirigente que falava diante dos beneficiários do PRES em Santa Catarina, uma vila localizada no extremo norte da ilha de São Tomé, o Banco Mundial decidiu prolongar o pagamento destes subsídios bimensais na sequência de negociações bem-sucedidas levadas a cabo pelo Governo do Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus.

Recorde-se que o PRES tinha o seu término previsto para o mês de Março último e no âmbito deste programa sócio financeiro, mais de 16 mil pessoas beneficiam de dois em dois meses de um subsídio financeiro de mil e duzentas Dobras.

“Trata-se de um exercício que levamos a cabo aqui em Santa Catarina com o propósito de ouvir directamente os beneficiários”, acrescentou.

“A ideia é conhecer os resultados práticos nos beneficiários do PRES, seus benefícios, e eventualmente algumas correções”, acrescentou o governante.

Santa Catarina, localidade do distrito de Lembá e que dista mais de 30Km da capital do país, São Tomé, está classificada pelas organizações internacionais como uma das zonas mais pobres da ilha de São Tomé.

O ministro que pediu “calma e paciência” aos beneficiários face alguns constrangimentos, dos quais a “perda de cartões multibanco” ou do “PIN” de acesso nas caixas ATM dos bancos comerciais, disse que além de Santa Catarina, vai efectuar visitas de género a outras zonas do país visando auscultação dos beneficiários tendo em vista mitigar os efeitos negativos da pandemia do COVID-19 no país.

O programa, sublinha-se é financiando há 12 meses pelo Banco Mundial na sequência de uma proposta apresentada pelo Governo de São Tomé e Príncipe.

Inicialmente o programa beneficiava apenas mais de mil pessoas, foi estendido para mais de 10 mil pessoas a medida que se constatou o agravamento da crise pandémica com efeitos negativos para a vida das pessoas no arquipélago são-tomense.