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Assalto a Rádio Capital FM/Sinjotecs diz que o ato revela falta de segurança para profissionais da midia na Guiné-Bissau


  8 Février      34        Society (33428),

   

Bissau, 08 Fev 22 (ANG) – O Presidente do Sindicato Nacional dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (Sintecs),considerou hoje o ataque a Rádio Capital por homens armados de um ato “macabro”, que revela a falta de segurança em que os profissionais da mídia exercem as suas actividades.

Indira Correia Balde reagia numa conferência de imprensa ao sucedido e disse que o país está perante uma ameaça clara do exercício do jornalismo livre e independente, e que está em curso uma campanha contra a liberdade de imprensa e de expressão, que o Sinjotecs repudia.

“Por isso, estamos aqui a pedir de viva voz a Comunidade Internacional que dê a cara e que continue a acompanhar a Guiné-Bissau e sobretudo os profissionais da midia porque um dia podem ser silenciados, e isso é muito triste e perigoso, uma vez que vivemos num país democrático e a base da democracia em qualquer Nação é a voz da sua população que usa os orgãos da comunicação social para expressar”,disse.

Baldé disse que o acto de segunda-feira aconteceu com a Rádio Capital mas que amanhã pode acontecer com qualquer outro orgão, pelo que urge declarar um “basta” para acontecimentos de género.

Aquela responsável defendeu que os profissionais das mídias não podem continuar a ser sacrificados só pelo facto de estarem nesta profissão, por isso é necessário segurança e protecção à todos e aconselha à quem se sentir incomodado com o trabalho dos jornalistas que vá aos tribunais, tal como acontece no mundo civilizado.

Correia Baldé disse lamentar com estranheza a reação do Estado através do Ministério do Interior que considera o ocorrido de um “ato isolado”.

“Acto isolado à luz do dia com armas do Estado”, disse tendo pedido uma investigação séria e que, desta vez, chegue ao fim, e que responsabiliza os culpados pelo incidente.

A Presidente da Associação das Mulheres Profissionais da Comunicação Social (Amprocs), considerou o ato de “bárbaro”.

Paula Silva de Melo declarou que a organização que dirige lamenta profundamente o acontecido e manifesta solidariedade aos funcionários da referida Rádio, particularmente aos feridos.

A Amprocs apela as autoridades competentes no sentido de encontrarem e traduzir a justiça os responsáveis desse “ato inadmissível num Estado de Direito e Democrático”.

Apela ainda as autoridades a assumirem as suas responsabilidades de garantir protecção e segurança da população em geral e neste caso especifico aos jornalistas, sobretudo durante o exercicio de sua profissão.

Sustenta que o direito à informação e a liberdade de expressão estão consagrados na Constituição da República da Guiné-Bissau.

O ataque de segunda-feira à Radio Capital foi a segunda contra esta estação privada de comunicação social tendo deixado 5 feridos entre os quais um em estado considerado crítico, para além da destruição dos equipamentos desta estação emissora.

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