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Cabo Verde notifica em média 50 casos de suicídio por ano – director nacional de Saúde


  10 Septembre      8        Media (1875),

   

Cidade da Praia, 10 Set (Inforpress) – Cabo Verde regista em média 50 casos de suicídio todos os anos, revelou hoje o director nacional de Saúde, Jorge Noel Barreto, que defende uma abordagem colectiva para lidar com este importante desafio de saúde pública.
Jorge Noel Barreto falava na abertura do Seminário sobre a prevenção do suicídio no contexto das emergências em Saúde Pública, sob o lema “criar esperança através da acção” promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Pública para assinalar o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, que hoje se assinala.
“Apesar de parecer pouco”, salientou que os “impactos são enormes”, considerando a repercussão do suicídio, considerado a primeira causa de morte por causas externas em Cabo Verde.
“São cerca de dez casos por 100 mil habitantes, mas devemos lembrar que para cada suicídio que acontece, há tentativas de suicídios e as pessoas que são próximas a essa pessoa que tentou tirar intencionalmente a sua vida também sofrem e sofrem psicologicamente”, disse.
Neste sentido, considerou que o comportamento suicida é uma emergência médica que necessita de uma abordagem adequada e crucial para evitar a sua efectivação, sobretudo no momento de pandemia em que se vive, que na sua perspectiva veio piorar os riscos associados ao suicídio.
“A pandemia de covid-19 veio pior os factores de risco associados ao suicídio como a dificuldade financeira, situações de traumas, de abuso, de isolamento, uso de substâncias licitas e ilícitas, e barreiras no acesso aos cuidados de saúde”, apontou.
“Nós tivemos o estado de emergência, em que a circulação era muito limitada o que acabou por condicionar o acesso aos cuidados de saúde, e também as pessoas ficaram com medo de frequentaram as estruturas de saúde para não se contaminarem por causa da covid”, exemplificou, apontando para casos de pessoas que tiraram intencionalmente a sua vida porque pensaram que estariam a contribuir para a propagação da covid ou com medo das consequências se, por um acaso, fossem infectadas.
Falando do lema deste ano para assinalar o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio “criar esperança através da acção” reflecte a necessidade de uma acção colectiva para lidar com este “importante desafio” de saúde pública.
“Todos e cada um no seu domínio, mesmo as pessoas que não tenham uma formação específica na área de saúde mental, podem ter um papel na vida de alguém que esteja a pensar tirar a sua vida intencionalmente. Pode ser um amigo, um orientador espiritual, um religioso, um professor, ou seja, todos nós temos essa possibilidade de ajudar e dar a nossa colaboração para evitar que casos de suicídio aconteçam”, disse.
Neste sentido, adiantou que o Plano Estratégico de Saúde Mental 2021-2025 prevê uma abordagem holística e com envolvimento de todos os sectores e comunidades, através de estratégias bem definidas, para uma abordagem do ser humano em todo o seu ciclo de vida.
O Dia Mundial da Prevenção do Suicídio foi criado em 2003 pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com o objectivo de prevenir o acto do suicídio, através da adopção de estratégias pelos governos dos países.
A Organização Mundial de Saúde estima que o suicídio está entre as 20 principais causas de morte no mundo, sendo uma das principais entre adolescentes e adultos até aos 35 anos. A taxa de suicídio é maior nos homens do que nas mulheres.

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