Cidade da Praia, 13 Set (Inforpress) – O jovem ciclista de São Vicente Nélio Cruz sagrou-se este domingo campeão de Cabo Verde de ciclismo, ao vencer a prova nacional de linha Cidade Velha/São Domingos na distância dos 50 quilómetros, no universo de 23 concorrentes.
O ciclista de 19 anos superou toda a concorrência nesta prova rainha do nacional da modalidade, que teve passagem pelas localidades de São Francisco e Ribeirão Chiqueiro, realizada pela Federação Cabo-verdiana de Ciclismo e que contou com atletas de todas as regiões desportivas do País, à excepção da Brava e Maio.
Nélio Cruz venceu a prova em “sprint” já que à entrada da meta em frente aos Paços do Concelho de São Domingos estava ainda composto o pelotão da frente constituído por seis/sete ciclistas, pelo que foi decisiva a pedalada do ciclista da ilha do Porto Grande para desenlaçar da companhia e chamar a si o título.
Ao vencedor foi atribuído um prémio monetário de 40.000 escudos, troféus, medalhas de entre outros prémios financiados pelos patrocinadores, sendo que a organização laureou com 30, 25, 20, 15, 10 e cinco mil escudos aos ciclistas classificados entre segundo e séptimo lugares, respectivamente.
Já consagrado como campeão de Cabo Verde, Nélio Cruz disse à Inforpress sentir-se radiante pelo feito alcançado, alegando que se trata de “muito trabalho conjunto da equipa constituída por três ciclista do Mindelo, esforço e dedicação”, ressalvando que foi “dura a concorrência”, assim como o percurso, mas que veio preparado para a prova.
Já na prova de metavolante, o título sorriu ao ciclista Patrick da Veiga, da região desportiva de Santiago Sul, que teve como recompensa 20.000 escudos, taça e medalhas.
Já o santantonense Lucas Bronze, 17 anos, ganhou o prémio Ciclista Jovem, tendo arrecadado como uma recompensa monetária no valor de 10.000 escudos, medalhas, troféus para além de prémios recebidos pelos patrocinadores da prova.
O director técnico da prova, Arnaldo Barreto, explicou à Inforpress que o ciclista do Maio foi impedido de participar na prova por falta de teste à covid-19, argumentando que as medidas impostas pelas autoridades nacionais na luta contra a covid-19 foram rigorosamente implementadas pela organização, por forma a salvaguardar a saúde pública.