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Política/ »O pais carece de uma liderança lúcida e esclarecida » diz Domingos Simões Pereira


  3 Janvier      28        Politics (18668),

   

Bissau, 03 Jan 22 (ANG) – O líder do Partido Africano Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), criticou que o país carece de uma “liderança lúcida, esclarecida, comprometida e virada para o atendimento e satisfação das necessidades da população”.
Num balanço político por ocasião do fim de ano, Simões Pereira considerou 2021 como ano de « muita turbulência e incerteza « .

“Infelizmente, seguimos o rumo da autodestruição, promovendo uma degradação acelerada de todos os indicadores da nossa vida económica, política, securitária e especialmente a social”, disse Pereira.

O político disse que se registou uma ostentação pública da compra de consciência e instrumentalização de estruturas completas da sociedade guineense, sequestros, abstração à luz do dia, espancamentos de pessoas inocentes, humilhação pública de comunidades inteiras e prisões arbitrárias.

Afirmou que tudo isso ocorreu com o fito de “amedrontar e levar o povo à submissão à vontade e interesses de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos”.

O líder do PAIGC disse que os serviços públicos degradam a uma velocidade incrível, ao ponto de os guineenses testemunharem uma paralisia sem precedentes na saúde e na educação, com “reflexos terríveis” na vida da população.

E diz que tudo isso ocorre na mesma altura em que se multiplicam a contratação de grandes créditos e a alimentação de uma vida de “abastança, luxo e turismo para uns quantos, em redor do regime”.

Domingos Simões Pereira afirmou ainda que « o património público é dilapidado à frente de todos, para atender a interesses particulares e por conveniência, seja por via de compensações fraudulentas de terrenos públicos, seja por alienação indevida de edifícios de utilidade pública seja mesmo pela afetação direta do dinheiro dos contribuintes ».

Para o líder do PAIGC, o atual regime « não se coibiu de criar e multiplicar impostos, que chegaram à aberração de taxar o pensionista, de sancionar o pequeno produtor para aumentar a abastança dos privilegiados e de mais posse ».

Pereira disse que « a justiça vai sendo silenciada, dominada e paulatinamente convertida em um instrumento ao serviço dos poderosos, para fabricar e implementar leis por encomenda e em função dos interesses do dito soberano”.

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