Cidade da Praia, 12 Jul (Inforpress) – A candidata a sua própria sucessão como presidente do Sindpro, Lígia Herbert, elegeu domingo “o empoderamento da classe docente” como sua “principal bandeira” nos próximos quatro anos, prometendo continuar a trabalhar em prol da dignificação da classe.
Lígia Herbert, que encabeça a lista única às eleições para escolha do novo presidente do Sindicato Democrático dos Professores (Sindprof), fez estas declarações à Inforpress, após o exercer o seu direito de voto na escola básica de Terra Branca, perspectivando uma afluência massiva às urnas.
“É preciso legalizar os órgãos, nós terminamos o mandato a 27 de Maio, não podemos estar a trabalhar aqui na ilegalidade, então era preciso legitimar os órgãos do Sindprof. As expectativas são boas, há uma adesão muito boa em todas as ilhas, acreditamos que o trabalho é de todos e vamos conseguir fazer aquilo que é melhor para o Sindprof”, referiu.
Constituído em 2017, o Sindprof , realçou, conquistou “vários ganhos”, é reconhecido em todas as ilhas, tendo afiançado que o sindicato está motivado em continuar a trilhar os seus caminhos para, assim, “colher frutos” e alcançar os objectivos traçados.
Apontou, por outro lado, a reclassificação de 2016 a 2019 que estatutariamente já deviam ter saído, o subsídio da carga horária dos professores reformados, o reenquadramento dos professores que também foram enquadrados de forma errada, como “principais desafios” a serem ultrapassados.
Defendeu ainda a necessidade de se melhorar a situação salarial dos professores, ressaltando que para os próximos quatro anos, o Sindprof irá dar “atenção especial” à questão do empoderamento da classe docente.
“É preciso que a classe dos professores seja respeitada a nível nacional porque só existem outras classes porque existem os professores. Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os associados que acreditaram no Sindprof há quatro anos e que acreditam agora, porque o sindicato não é da presidente ou dos órgãos, o Sindprof de todos”, finalizou.