Bissau, 23 Mar 22 (ANG) – O Presidente do Instituto Meteorológico da Guiné-Bissau afirmou hoje que uma em cada três pessoas não está coberta de sistema de alerta precoce da previsão meteorológica.
João Lona Tchedna que falava no ato de celebração do Dia Mundial da Meteorologia que se assinala hoje, disse que as previsões baseadas em impacto, que está a ser apresentada ao público sobre o clima, são vitais para salvar vidas no meio de subsistência.
Acrescentou que deve haver uma maior coordenação entre os serviços meteorológicos nacionais, as autoridades, as agências de desenvolvimento, para uma melhor prevenção, preparação e resposta às mudanças climáticas.
Ao referir a mensagem do Secretário-geral da Organização Meteorologia Mundial, Lona Tchedna defendeu a necessidade de conjugação de sinergias para mitigar os impactos negativos causados pela covid-19 e na redução dos riscos das mudanças climáticas.
Aquele responsável disse que os desafios das alterações climáticas e os ventos climáticos extremos são grandes de mais para qualquer país enfrentar sozinho, pelo que as parcerias são necessárias e essenciais.
Segundo Tchedna, a pandemia da Covid-19 complicou os desafios enfrentados pela sociedade e enfraqueceu os mecanismos de defesa contra a doença.
Destacou que no mundo actual todos estão interconectados e precisam de adoptar uma abordagem de muitos riscos transfronteiriças para progredir em direção às metas globais de ação climáticas, redução de riscos e desenvolvimento sustentável.
O Presidente do Instituto Meteorológico prometeu que a comunidade meteorológica vai continuar ajudar os países membros no combate das alterações, proprocionando melhor reconhecimento científico e serviços operacionais sobre a difusão e informação hidrometeorológicas e climáticas para redução de riscos de desastres.
Revelou que das sete redes da observação climáticas existentes no país, apenas três estão a operar, mais de fiorma condicionada.