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Acordo Livre Comércio: “Uma das maiores vantagens é o alargamento do mercado para Cabo Verde” – presidente da CCB


  5 Janvier      32        Economie (21006),

 

PRAIA, 05 Jan (Inforpress) – O presidente da Câmara de Comércio do Barlavento (CCB) disse hoje acreditar que uma das maiores vantagens de Cabo Verde ter ratificado o Acordo de Livre Comércio Continental Africano (ALCCA) será o alargamento do mercado para o País.
Jorge Maurício, que falava à Inforpress, disse estar expectante quanto à implementação efectiva do ALCCA, que entrou em vigor no dia 01 de Janeiro, e que, tal como outros acordos, “traz vantagens e desvantagens”.
“Mas, a priori, uma das maiores vantagens será o alargamento do mercado para Cabo Verde, um mercado com possibilidade das empresas internacionalizarem-se e aumentarem a exportação”, sustentou Jorge Maurício, para quem é “muito interessante” ter um acordo assinado por 54 dos 55 estados africanos e ratificado por 40 destes.
O facto de Cabo Verde, segundo a mesma fonte, ter ratificado tal acordo mostra a abertura do País para estar num mercado unido, que permite a circulação de mercadorias e serviços através da mobilidade das pessoas.
Sendo assim, acentuou, vai ser preciso, o País apostar “especialmente num sistema de transporte fiável e numa logística que funcione”.
“Cabo Verde já é um arquipélago isolado no meio do atlântico e por isso precisa de um sistema de transporte muito mais eficaz e uma rede logística que abranja não somente o País, como também com ligação com o continente africano”, reiterou Jorge Maurício, apontando outras diligências a serem tomadas, entre as quais, a definição da pauta aduaneira e dos produtos considerados prioritários para exportação.
O presidente da Câmara de Comércio do Barlavento (CCB) referiu ainda à “fraca capacidade produtiva” existente e que deverá ser colmatada, considerou, com “apostas claras e prioritárias” como de “pensar na industrialização para aumentar a exportação e diminuir a importação”.
Conforme a mesma fonte, o Estado deve pensar em indústrias para a sustentabilidade alimental como a agro-indústria.
O responsável da agremiação com sede em São Vicente disse acreditar ainda que Cabo Verde tem potencialidades no que se refere às pequenas indústrias, que “precisam produzir mais”.
“A CCB, como representante do sector privado, está alinhada com esses princípios e aberta a colaborar com o Estado e outras instituições para facilitar a viabilização desse acordo”, concretizou, com a ideia de o País tirar proveito dos outros acordos assinados com os Estados Unidos, União Europeia e a própria Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)
O acordo de trocas comerciais entrou em vigor oficialmente na sexta-feira, 01, culminando um período de mais de cinco anos de negociações para reduzir ou eliminar as tarifas alfandegárias entre os países africanos, num contexto de tensões comerciais em várias partes do mundo, nomeadamente na Europa, onde o Reino Unido saiu da União Europeia e foi implementado um acordo comercial pós-Bréxit.
O acordo, que dos 55 países africanos só não foi assinado pela Eritreia, pretende eliminar ou reduzir as tarifas alfandegárias na maior parte dos bens, facilitar o movimento de pessoas e de capital, promover o investimento no continente e preparar o estabelecimento de uma união aduaneira no continente, esperando-se que esteja completamente operacional em 2030, tornando a região na maior zona de comércio livre do mundo.
Entre os países lusófonos, só a Guiné-Bissau e Moçambique não ratificaram o acordo de livre comércio no continente, que entrou hoje em vigor, disse o coordenador do Centro de Política Comercial Africana na Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA).
“A Guiné-Bissau e Moçambique assinaram o acordo de adesão à ALCCA, mas ainda não o ratificaram”, disse David Luke em declarações à Lusa a partir de Adis Abeba, a sede da União Africana.
“Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe [os restantes países lusófonos do continente] ratificaram o acordo e depositaram os instrumentos de ratificação junto da Comissão da União Africana”, acrescentou aquele responsável, no dia em que entrou em vigor o acordo de liberalização das tarifas alfandegárias que promete mudar a face das economias africanas.
LN/AA
Inforpress/Fim

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