Praia, 16 Dez (Inforpress) – O director nacional da Saúde, Jorge Noel Barreto, reconheceu hoje que a permissão de entrada no País de pessoas apenas com testes rápidos “é um risco”, assim como o é para os que apresentam o PCR.
Esta terça-feira entrou em vigor uma medida do Governo permitindo que doravante os viajantes possam entrar em Cabo Verde só com o teste rápido à covid-19.
“Claramente tem os seus riscos, mas também tem sobretudo vantagens”, admitiu Jorge Noel que reconhece que os testes rápidos de antigénio são uma “forma mais fácil” de resolver as logísticas da realização de testes para as viagens.
Instado sobre que riscos esta situação poderá representar para o arquipélago, sabendo a situação pandémica lá fora, Jorge Noel Barreto admitiu que “sempre haverá riscos, mesmo com teste PCR”.
“As pessoas devem fazer o teste PCR, pelo menos 72 horas antes de viajar. Fazem a colheita três dias antes da viagem e, neste intervalo, podem ter o contacto com o vírus”, explicou, acrescentando que estes indivíduos podem infectar-se e virem a manifestar a infecção em Cabo Verde.
Conforme justificou, o teste PCR é “muito mais caro na Europa do que em Cabo Verde” e isto poderia constituir um “impedimento para a vinda de turistas”, tendo em conta o preço que são obrigados a pagar.