MAP Le bilan des réalisations de l’Agence Bayt Mal Al-Qods dépasse 13,8 millions de dollars pour la période 2019-2024 (rapport) APS GAMBIE-MONDE-ISLAM-DIPLOMATIE / Clôture du 15ème Sommet de l’OCI avec l’adoption de la Déclaration de Banjul et la Résolution sur la Palestine MAP Sommet de l’OCI à Banjul : Forte affluence aux expositions de l’Agence Bayt Mal Al Qods MAP Niger: Des mines d’or temporairement fermées suite à la mort de plusieurs animaux APS SENEGAL-MONDE-DIPLOMATIE-MEDIAS / L’APS a signé une convention de partenariat avec le département Information de l’OCI APS SENEGAL-AFRIQUE-CINEMA / Festival FFA : le film ‘’Goodby Julia’’ remporte le prix du meilleur long métrag APS SENEGAL-SOCIETE-GENRE / 50% des femmes victimes de VBG en milieu professionnel (étude) AIP Une quarantaine d’enfants prennent part à la compétition des jeux d’échec à l’ambassade de l’Inde en Côte d’Ivoire MAP Banjul: Le Sommet de l’OCI souligne l’importance stratégique de l’Initiative de SM le Roi pour les « États Africains Atlantiques » MAP Banjul : Le Sommet de l’OCI salue les initiatives du Maroc sur les plans régional et multilatéral

Economia/São Tomé e Príncipe impõe condições na área de livre comércio africana


  5 Janvier      34        Economie (21056),

 

Bissau, 05 Jan 21 (ANG) – São Tomé e Príncipe, com fraco volume de comércio com o continente africano, impôs regras no acordo sobre a Área de Livre Comércio Continental Africana – ALCCA – que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2021.

No seio dos PALOP apenas a Guiné-Bissau e Moçambique ainda não ratificaram o respectivo documento.

Dos 55 países africanos, apenas a Eritreia não assinou o acordo de comércio livre no continente africano, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2021, após cinco anos de negociações e visa a liberalização das tarifas alfandegárias entre os países signatários, que têm que adaptá-lo às respectivas legislações.

Mais de 40 países africanos já o ratificaram, casos de Angola, Cabo Verde, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe, enquanto os restantes países afro-lusófonos apenas o assinaram.

São Tomé e Príncipe ratificou o documento em agosto de 2019, mas tendo em conta o seu fraco volume de comércio com os países africanos, do leque dos produtos que constam da sua pauta aduaneira, o país optou por três grupos de produtos, segundo Eduardo Armando, director do comércio do arquipélago.

Treze anos depois alguns dos produtos verão a taxa zero aplicada no volume de negócios, mas alguns dos produtos que o país pretende promover, ficarão fora da liberalização, sublinha Eduardo Armando.

« há um grupo de produtos que o país está dispoto a liberalizar já, 90%, cerca de 4.500 produtos, há um outro grupo de produtos que o país está dispoto a liberalizar a médio prazo, ou seja daqui a 13 anos, cerca de 350 produtos, essa é a taxa máxima, e depois há um grupo de produtos que vão ficar fora da liberalização…caso da água, caso do óleo de coco », disse Eduardo Armando.

A direcção do comércio aguarda o aval do governo para depositar os seus instrumentos de negociação na sede da União Africana, em Addis Abeba.

Este acordo vai permitir duplicar o volume de trocas comerciais no continente em 20 anos, segundo a Comissão Económica das Nações Unidas – UNECA.

As previsões da UNECA apontam para uma duplicação, de 15 para 30%, dos bens transacionados no continente até 2040, dependendo do grau de liberalização, designadamente nos sectores de têxteis, roupa, peles, madeira e papel, para além de veículos e equipamento de transporte, produtos eletrónicos e metais, serão os mais beneficiados em termos de aumento do comércio regional.

O comércio livre entre os países africanos, « vai apenas começar entre os países que submeteram a lista de tarifas e concessões abrangidas, mas nem todos têm os seus processos alfandegários prontos, pelo que alguns vão usar o modelo de reembolso de tarifas, que será feito posteriormente », explicou David Luke, coordenador da UNECA.

O acordo de livre comércio em África cria um mercado único de 1,3 mil milhões de pessoas com um Produto Interno Bruto de 3,4 mil milhões de dólares, o equivalente a cerca de 2,7 mil milhões de euros.

Dans la même catégorie