MAP 19è Tour cycliste du Bénin: 2è titre consécutif pour Ed-Doghmy, le Maroc champion par équipe ACI Congo/Presse: Douze journalistes remportent le prix de mérite APS GAMBIE-MONDE-ISLAM-DIPLOMATIE-REPORTAGE / Des Gambiens expriment leur fierté d’accueillir le sommet de l’OCI MAP 15è Sommet de l’OCI : SM le Roi réitère avec insistance la demande d’un arrêt immédiat, durable et global de l’agression contre Gaza MAP RDC: Au moins 12 morts dans l’explosion de bombes dans des camps de déplacés MAP 15è Sommet de l’OCI: SM le Roi souligne la nécessité d’entourer de plus de sollicitude les Etats africains les moins avancés membres de l’Organisation APS GAMBIE-MONDE-ISLAM-DIPLOMATIE / La crise palestinienne évoquée à l’ouverture du 15e Sommet de l’OCI ANP Le Premier Ministre reçoit le représentant par intérim du PAM au Niger ANP Une délégation d’oulémas de plusieurs pays d’Afrique de l’ouest reçue par le Premier ministre MAP Sa Majesté le Roi adresse un discours à la 15è Conférence au Sommet de l’OCI

ANGOLA: PARLAMENTO PASSA A INTERPELAR GOVERNANTES


  18 Août      96        Politique (25420),

 

 

Luanda,18 de Agosto (ANGOP) – Os ministros de Estado, ministros e governadores provinciais estão sujeitos a audições e interpelações, nas comissões de trabalho especializadas da Assembleia Nacional (AN), no quadro da Lei de Revisão Constitucional, publicada esta segunda-feira,16, em Diário da República.

As audições e interpelações, que são feitas no quadro das competências da Assembleia Nacional, no domínio da fiscalização e controlo, realizam-se mediante prévia solicitação ao Presidente da República, incluíndo o conteúdo da diligência, conforme o estabelecido no Artigo 162 da Lei de Revisão Constitucional.

O mesmo Artigo estabelece que à Assembleia Nacional compete aprovar a constituição de Comissões Parlamentares de Inquéritos, para inquirir factos e situações concretas decorrentes da actividade da Administração Pública, comunicando as respectivas constatações e conclusões ao Presidente da República e, se for caso disso, às competentes autoridades judiciárias.

No Diário da República, I Série – n.º 154, de 16 de Agosto, vem expresso que os mecanismos de controlo e fiscalização não conferem à Assembleia Nacional competência para responsabilizar politicamente o Executivo nem para colocar em causa a sua continuidade em funções.

Cabe igualmente ao Parlamento receber e apreciar, nos prazos legalmente definidos, os relatórios de execução trimestral do Orçamento Geral do Estado, enviados pelo Titular do Poder Executivo.

A Lei de Revisão Constitucional esclarece as dificuldades de interpretação que havia sobre o controlo e fiscalização do Executivo, pela Assembleia Nacional, e assegura o exercício do voto aos cidadãos angolanos residentes no exterior.

Retira o princípio do gradualismo na implementação das autarquias e altera a estrutura de posicionamento de instituições como o Banco Nacional de Angola, que passa a ter estatuto constitucional de entidade independente e uma nova forma de designação do seu governador.

O Presidente da República, João Lourenço, promulgou, na última sexta-feira, a Lei de Revisão Constitucional, depois de a mesma ter sido aprovada pela Assembleia Nacional, em segunda deliberação, com 149 votos a favor, cinco contra e 49 abstenções, para dar resposta ao Acórdão do Tribunal Constitucional.

A Assembleia Nacional eliminou as normas declaradas inconstitucionais no Acórdão do Tribunal, entre as quais a referente a obrigação de remessa de relatórios, ao Presidente da República e ao Parlamento, por parte dos Tribunais Superiores (Supremo, Constitucional, de Contas e Supremo Militar) e do Conselho Superior da Magistratura Judicial.

O TC concluiu que a exigência de remessa, por parte dos Tribunais Superiores e do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), de relatórios anuais das suas actividades ao Presidente da República e à Assembleia Nacional para conhecimento, viola o princípio da separação e interdependência dos órgãos de soberania, que é dos limites materiais de revisão constitucional.

A Constituição atribui ao Presidente da República e a um terço dos 220 deputados da Assembleia Nacional, em efectividade de funções, a iniciativa de revisão constitucional.

Dans la même catégorie