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Lei florestal deve definir modelo de planeamento que responda aos desafios das alterações climáticas – propõe estudo


  27 Octobre      27        Environment (3678), Tourism (2488),

   

Cidade da Praia, 27 Out (Inforpress) – A estudante de geografia da Uni-CV, Évina Gonçalves, advogou hoje que a lei florestal em fase de alteração deverá definir um modelo de planeamento que responda aos desafios actuais e futuros, tendo em atenção as alterações climáticas.
Essas e outras são as recomendações do estudo sobre “o desenvolvimento metodológico de esquemas directores de ordenamento florestal em Cabo Verde com base no enquadramento político e legal”, apresentado hoje na cidade da Praia.
O estudo foi desenvolvido no âmbito do projecto “Reforço da Capacitação e Resiliência do Sector Florestal em Cabo Verde (Reflor-CV) do Ministério da Agricultura e Ambiente, financiado pela União Europeia e em execução pela FAO em parceria com a Universidade de Cabo Verde.
O estudo, que teve como foco a gestão florestal e a gestão sustentável dos recursos naturais em Cabo Verde, concluiu que, no âmbito do projecto Reflor-CV, deve-se definir um modelo coerente de planeamento e ordenamento no quadro do sistema nacional do ordenamento do território para o sector florestal.
A nível institucional, recomenda-se que os sistemas devem atender às demandas, nomeadamente de regulação do activo florestal, baseando-se em ferramentas de optimização que consideram as principais restrições a médio, longo e curto prazos e dispondo de meios técnicos e materiais.
Évina Gonçalves defendeu ainda que as comunidades locais devem ser envolvidas em todas as fases do processo de planeamento e gestão para garantir a sustentabilidade dos usos.
Explicou que o sector florestal enfrenta actualmente o desafio de definição de um modelo de planeamento florestal no quadro do sistema nacional de ordenamento do território.
O estudo foi desenvolvido por estudantes da Universidade de Cabo Verde como contribuição académica para o projecto Reflor-CV nas áreas de geografia e ordenamento do território, estatística e gestão de informação, e gestão de informação agrícola e agricultura de precisão.
Iniciado em 2017, o projecto visa aumentar a resiliência e reforçar a capacidade de adaptação para enfrentar os riscos adicionais colocados pelas mudanças climáticas, à desertificação e à degradação das terras em Cabo Verde, apoiando assim na redução da pobreza, o crescimento económico e a sustentabilidade ambiental.
O projecto visa ainda promover a gestão participativa das florestas para se adaptar à desertificação induzida pelas mudanças climáticas e criar resiliência das comunidades alvo, nas ilhas de Santiago, Fogo e Boa Vista.

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