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“A Guiné-Bissau se depara com problemas sério de ponto de vista comportamental dos profissionais de saúde”, diz Luís Victor Quimatcha


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Bissau, 04 Jan 22 (ANG) – O Administrador do Hospital Mal do Hansen, de Cumura, sector de Prabis, região de Biombo, afirmou que a tendência hoje em dia é de ter profissionais de saúde muito bons, de ponto de vista técnico, o que não é o caso em termos comportamentais na Guiné-Bissau, onde “a situação é séria”.

Luís Victor Quimatcha fez esta declaração, segunda-feira, na abertura de uma sessão de formação de sete dias destinada aos técnicos de laboratório do referido hospital, com o objetivo de reforçar as suas capacidades técnicas no domínio de Laboratório de Análises Clínicas, e contribuir para a melhoria de qualidade de prestação de serviço.
“Ainda falta muitos valores. Temos sim que desenvolver as competências técnicas, mas também não devemos esquecer as comportamentais porque no fundo, nós servimos seres humanos. E estando ao serviço dos seres humanos temos que ter alguns valores que nos dignificam”, realçou.

Quimatcha disse ainda que, a contribuição que o hospital vai dar não é só para o país, mas sim para a humanidade inteira, justificando que o hospital tem estado a tratar, em diferentes situações, pessoas de diferentes quadrantes do mundo, nomeadamente da Europa e Ásia.

Questionado sobre a falta da corrente eléctrica pública naquele estabelecimento sanitário, situação levantada pela administração do hospital, aquele responsável confirmou que essa situação ainda não está ultrapassada, informando que tem pessoas de boa vontade a tentar, todos os dias, no sentido de resolver esta situação..

O administrador demonstra estar esperançoso de que vai ser ultrapassada essa situação para, segundo diz, se continuar a salvar as vidas “porque seres humanos é algo de mais importante num país”.

Quematcha informou que, neste momento, os casos de covid-19 reduziram, mas que o hospital continua a consultar e a internar doentes desta patologia, não obstante a estrutura montada para combater a pandemia se encontrar em greve.

“Temos uma equipa com pessoas insuficientes mas que trabalham 12 horas por dia e foram obrigadas a fazer mais tempo do que previsto na Lei Geral de Trabalho e no Estatuto do Pessoal de Administração Pública (EPAP). Houve momento em que foram devidos um ano de salários, mas continuaram a lutar”, referiu.

Luís Quematcha informou que a capacidade de fornecimento interno e externo de oxigénio reduziu devido a avaria de 3 bocas de coletor de enchimento de garrafas e que atualmente a fabrica está a funcionar só com uma.

Disse ainda que através de apoio de Portugal, o hospital tem novo redutor que contém coletores e analisador de oxigénio que vai permitir avaliar se o oxigénio tem ou não qualidade.

Quematcha disse que conseguiram produzir mais de 600 garrafas de oxigénio para diferentes centros hospitalares do país, explicando que para além de encher as garrafas, a fábrica tem a capacidade de fornecer diretamente para o internamento.

A formação de sete dias se realiza no âmbito do projeto do novo laboratório de análises clínicas financiado pelo governo alemão e Co-financiado pela Ordem Franciscana de Província de Venezia(Italia) e cuja a finalidade é melhorar as prestações do hospital de Cumura.

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