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Fundação Amílcar Cabral admite “lacunas” no ensino sobre a história de Cabo Verde


  2 Septembre      65        Innovation (5637),

   

Cidade da Praia, 02 Set (Inforpress) – A directora executiva da Fundação Amílcar Cabral, Taitiana Neves, admitiu hoje que ainda há “lacunas” nos estudos sobre a história do País e da luta de libertação nacional no sistema de ensino cabo-verdiano.

Tatiana Neves falava em declarações à Inforpress, no âmbito da realização de um curso de “Iniciação sobre a Luta de Libertação Nacional”, a decorrer desde 16 de Agosto e vai até 19 de Setembro, na plataforma zoom, numa iniciativa da Fundação.

O objectivo desta acção, segundo a mesma fonte, é fazer com que as pessoas possam conhecer melhor a história do seu país, compreender melhor a sociedade actual, a identidade do povo cabo-verdiano, a história do colonialismo português e a luta de libertação de Guiné-Bissau e Cabo Verde.

“Consideramos que ainda há algumas lacunas ao nível do estudo da história do nosso país no nosso sistema de ensino e digamos que a Fundação pode desenvolver um papel aí, colmatando essas lacunas através de ofertas de cursos de curta duração, no âmbito do ensino não informal”, salientou.

Tatiana Neves explicou que esta acção ainda é mais um veículo que a fundação encontrou para desenvolver o seu trabalho de preservação e valorização da obra e da memória do seu patrono e da preservação e valorização do património que é a luta de libertação nacional.

Neste curso de nível baixo participam pessoas com formação nas mais diversas áreas, pessoas que não tiveram oportunidade de adquirir este conhecimento durante o seu percurso escolar, pessoas que estão a fazer alguma tese sobre esta matéria.

“Temos participantes diversificados. Pessoas de Cabo Verde que estão aqui e na Diáspora, da Guiné-Bissau, São Tomé, brasileiros, americanos, pessoas que estão a realizar trabalho de investigação científica a nível de doutoramento em temas com alguma afinidade com este e que querem ter mais referência para os seus trabalhos de pesquisa e pessoas que consideram que esse curso pode ser uma mais-valia para elas”, apontou.

Posteriormente, a fundação pretende desenhar novas ofertas formativas com níveis mais elevados, destinados a um público específico, isto é, às pessoas que se dedicam à investigação, pessoas que já possuem conhecimento mais sólidos sobre esta matéria.

Temas como “A História dos Impérios europeus em África no século XX, as lutas pelas independências dos territórios africanos sob domínio europeu e a situação específica das então colónias portuguesas da Guiné e de Cabo Verde no pós 2ª Guerra Mundial” vão ser abordados pela historiadora portuguesa Ângela Coutinho.

“A trajectória de vida de Amílcar Cabral”, “O PAIGC e a luta pela independência: a luta clandestina, a luta armada, a frente diplomática, os dirigentes, a participação das mulheres, as regiões libertadas (saúde, educação, comércio, milícias)”, “A independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde”, são outros assuntos a serem tratados neste curso.

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