Assomada, 26 Mar (Inforpress) – O ministro da Educação afirmou hoje que o Governo cumpriu com os compromissos assumidos no domínio da educação, do ensino superior e da ciência, apesar dos constrangimentos enfrentados por causa da seca e da pandemia da covid-19.
Amadeu Cruz falava no acto da abertura do Conselho Alargado com todos os dirigentes dos serviços centrais e desconcentrados do Ministério da Educação, sob o lema “Avaliar, planificar e organizar para melhorar a qualidade e eficiência do sistema educativo”, que teve como palco o Auditório do Liceu Amílcar Cabral, em Assomada, Santa Catarina.
“O Governo da nova legislatura (2016-2021) apostou num conjunto de reformas institucionais, traduzindo numa nova visão e formas de abordagens baseadas no princípio do planeamento estratégico, que permitiu ao ME atingir níveis, que consideramos de excelentes, no concernente ao cumprimento do programa do Governo”, concretizou.
É que, segundo a mesma fonte, esta reforma permitiu desenvolver uma estrutura de gestão capaz de conceber e coordenar a implementação de medidas, que lembrou, visaram garantir uma “educação de qualidade” integrando todo o sistema nacional de educação e promovendo a inclusão aos principais actores nos mais diferentes níveis da actuação.
Esta estratégia reformista, prosseguiu a mesma fonte, permitiu ainda desenvolver acções que responderam aos desafios previstos no plano estratégico da educação 2017-2021 orientado pelo cumprimento e objectivos do desenvolvimento sustentável e em linha com o Plano Estratégico do Desenvolvimento Sustentável.
Amadeu Cruz afirmou que todo o Ministério da Educação soube alinhar a reforma, que culminou com “resultados concretos a todos os níveis da educação” no País, e que tais transformações foram sentidas em todas as ilhas.
Daí a razão que o leva a afirmar que, apesar dos constrangimentos enfrentados por causa da seca e da pandemia do novo coronavírus, o Governo cumpriu com os compromissos assumidos no domínio da educação, do ensino superior e da ciência.
Para sustentar a sua afirmação, exemplificou com a universalização do ensino pré-escolar, a extensão da escolaridade obrigatória até 8º ano, a isenção de propinas aos alunos do 1º aos 12º anos e o alargamento dos programas de acção escolar e acção social universitária, com enfâse no aumentando número de bolseiros.
Destacou ainda que a estratégia desenhada e implementada de 2016-2021, permitiu ainda o enriquecimento e actualização dos currículos do ensino básico e secundário, via geral e técnica, expansão do ensino técnico, reestruturação do ensino superior e da ciência em alinhado com as principais áreas de desenvolvimento económico, social e cultural do país e das ilhas, bem como uma boa governação do sistema educativo e docente.
De entre outros “ganhos de realce”, destacou ainda a formação contínua dos professores e resolução de várias pendências da classe docente, melhoria das condições das infra-estruturas educativas em todo território nacional, criação de condições para conectividade das escolas e dos docentes, implementação dos laboratórios tecnológicos nos agrupamentos escolares e aquisição de tablet para professores.
Na ocasião, o titular da pasta da Educação anunciou que o ano lectivo 2021/22 vai arrancar a 01 de Setembro de 2021, mas que as aulas vão principiar a partir do dia 13 de Setembro.
Este que é o último Conselho do ME da nona legislatura teve objectivo apresentar e discutir a planificação e organização do ano lectivo 2021/2022, socializar a operacionalização do Plano Nacional da Formação de professores, partilhar e recolher subsídios sobre as linhas orientadoras da reforma do Ensino Secundário, bem como fazer o balanço dos resultados de implementação do Programa do Governo – sector da Educação.