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Portugal: ACV celebra 53º aniversário “sempre na linha da frente” na defesa da comunidade cabo-verdiana


  12 Décembre      21        Société (45247),

 

Lisboa, 12 Dez (Inforpress) – A Associação Caboverdeana de Lisboa (ACV) celebrou este fim-de-semana o seu 53º aniversário com várias actividades e, de acordo com a direcção, foram cinco décadas marcadas pela defesa da comunidade cabo-verdiana e não só.
À Inforpress, a presidente da direcção da Associação Caboverdeana de Lisboa, Filomena Vicente, disse que a ACV é o “elo de ligação” entre a comunidade cabo-verdiana, portuguesa e outras residentes em Portugal, “disseminando a cultura, a literatura, a gastronomia e a música de Cabo Verde”.
Segundo Filomena Vicente, a ACV também “sempre esteve e está na linha da frente” na defesa da comunidade cabo-verdianas e não só, na luta para integração social e contra o racismo”.
Em Setembro, a Associação Caboverdeana de Lisboa foi uma das galardoadas na primeira gala do Prémio de Mérito Migrante, promovida pela Associação Lusofonia Cultura e Cidadania (ALCC), na categoria “Movimentos Associativos”.
Ao justificar a escolha da ACV, a Associação Lusofonia Cultura e Cidadania considera que nos seus 53 anos, a mesma tem sido uma das associações comunitárias marcadas pela sua ancestralidade e longevidade, operacionalizando um conjunto de medidas de apoio ao cidadão que passa pela regularização e documentos, activismo comunitário, trabalho, direitos e deveres, entre outras acções.
“Defende e promove a identidade e a cultura cabo-verdianas em Portugal, que para além de valorizar a permanência desta comunidade desde o século XVI é a melhor forma de contribuir para acrescentar valor multicultural à sociedade portuguesa, que também lhe é pertença, o que se reputa um contributo de mérito ao ‘enriquecimento’ da nação portuguesa”, acrescentou.
Nestas comemorações de 53º aniversários, a ACV teve um conjunto de actividades que decorreu na sua sede, em Lisboa, entre exposição conjunta de pintura, lançamento de livro, homenagem e jantar dançante.
A homenagem foi feita à gastrónoma Maria de Lourdes Chantre, que também hoje apresenta na capital portuguesa o seu mais recente livro “História, Tradição e Novos Sabores da Cozinha de Cabo Verde”, sob a chancela de Rosa de Porcelana Editora.
Maria de Lourdes Chantre é natural de Mindelo, São Vicente, onde nasceu a 11 de Outubro de 1939. Filha de Manuel Ribeiro de Almeida e de Estella de Castro Soromenho Silva Ribeiro de Almeida, foi casada com o professor Guilherme Chantre.
Formada em Secretariado, foi correspondente em Línguas Estrangeiras (Inglês e Francês) e Técnicas de Interacção Pessoal para Assistente de Direcção (ISLA), e é membro da Sociedade Portuguesa de Autores, sócia efectiva da Sociedade de Geografia de Lisboa e membro da Associação de Escritores Cabo-verdianos (AEC) e da Sociedade Cabo-verdiana de Autores (SOCA).

Maria de Lourdes Chantre é autora de “Cozinha de Cabo Verde” (1979), reeditado em 2001, “111 Receitas da Cozinha Africana” (1981), “Comida Saudável para o Coração” (1990), “Plantas Medicinais – Recolha da Sabedoria Popular e Na Cozinha Cabo-verdiana com CERIS”.
Dos pintores cabo-verdianos e irmãos Abraham Levy Lima e David Levy Lima foi inaugurada uma exposição conjunta de pintura, que antecedeu a apresentação do livro “Para uma Educação Planetária”, da autoria de Clara Silva, directora da Escola de Educação da Universidade de Florença, Itália.
Nas instalações da ACV em Lisboa as comemorações terminaram com o jantar dançante e a actuação de Zezé Barbosa.

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