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Escolas secundárias privadas enfrentam dificuldades financeiras que condicionam as actividades de ensino


  14 Mai      32        Innovation (5637),

   

Cidade da Praia, 14 Mai (Inforpress) – As escolas secundárias privadas na capital do País enfrentam sérios problemas financeiros que têm condicionado o funcionamento das actividades de ensino, situação que vem se arrastando desde o início da pandemia.

A covid-19, segundo responsáveis de algumas escolas secundárias privadas na Cidade da Praia, tem trazido transtornos a nível da logística, assim como a forma que estavam estruturadas as turmas e as aulas.

Em declarações à Inforpress, a directora da Escola Abrolhos, Lurdes Real, disse que desde o início da pandemia, a estrutura de ensino tem feito um grande esforço para gerir da melhor forma os efeitos causados pela crise.

Nesta linha, adiantou, sendo uma escola privada, sobrevive exclusivamente do pagamento das propinas, mas o número de alunos reduziu, o que comprometeu o pagamento de vários compromissos.

“Temos que pagar os professores, os funcionários e outras despesas extras, como luz, água e tudo”, avançou, indicando, no entanto, que a direcção tem vindo a gerir a crise de acordo com o momento.

Por outro lado, referiu que a escola não quer baixar os braços, pois, frisou, há responsabilidades com alunos e funcionários, acreditando sempre que a situação pode mudar num futuro próximo.

Quanto às medidas que a Escola Abrolhos adoptou para evitar a propagação do vírus no seio estudantil, Lurdes sublinhou que todas as orientações estão a ser seguidas, apesar de um ou outro caso ter sido registado, mas os procedimentos foram devidamente executados.

“Para cumprir os regulamentos e orientações sanitárias tivemos que dividir os alunos nas salas de aula, colocando apenas uma em cada carteira”, ressaltou.

A mesma problemática enfrenta a Escola Alternativa, que, segundo a directora, Hélida Freire, tem encarada esta fase com expectativa, mas o cenário é pouco agradável, principalmente na parte financeira.

“Tem sido difícil gerir, porque sabemos que as escolas funcionam com o pagamento das propinas dos alunos, e com a redução dos mesmos, tornou-se ainda mais complicada termos a instituição a funcionar como antes da pandemia”, assinalou.

A escola resolveu também dividir o número de alunos por grupos, em que se optou por aulas durante a semana de forma intercalada.

“Esta prática tem acontecido nas turmas onde temos cerca de 40 ou 30 alunos, em que o distanciamento fica limitado devido ao tamanho das salas”, disse.

Conforme a responsável, as orientações sanitárias estão a ser cumpridas com bastante rigor, apontando que logo à entrada da escola há lavabos, álcool gel, e dentro da escola são exigidos o uso de máscaras e o distanciamento entre os estudantes.

Contudo, apelam a apoios, não só para as escolas, mas também para os alunos, de forma que o ensino saia a ganhar e as escolas continuem a dar o seu contributo na formação dos homens e mulheres de amanhã.

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