Bissau,01 Jul 21(ANG) – Os Corpos Sociais da Confederação Nacional das Organizações de Imprensa(CNOI), foram hoje empossados numa cerimónia presidida pelo Secretário-geral(SG) do Ministério da Comunicação Social(MCS).
Na ocasião, Mamadú Sanó manifestou o seu regozijo pelo surgimento da CNOI, tendo a considerado de mais um parceiro do sector da comunicação social e que certamente irá contribuir para a consolidação daquilo que são os ganhos conseguidos no sector e fazer parte de uma luta conjunta que tem sido desenvolvida pelas outras organizações da classe jornalística.
Sanó declarou que as portas do Ministério da Comunicação Social estarão sempre abertas para receber a Confederação, para que, em conjunto, tratassem das questões ligadas ao sector da imprensa guineense.
“Peço ao mesmo tempo a união no seio da classe, tendo em conta que isso é fundamental. Não podemos pensar que conseguiremos fazer valer os nossos direitos ou progredir no nosso sector, sem que haja união. Isso é praticamente impossível”, disse Mamadú Sanó.
Para o SG do MCS, a luta de todas as organizações do sector deve ser a única: consolidar e desenvolver o sector da comunicação social.
“Tivemos a nossa Bíblia que é a Lei de Imprensa, um instrumento bom mas que todos nós sabemos que precisa de ser contextualizada. A nossa luta deve ser de tentar consolidar a Lei de Imprensa guineense e lutar para que seja devidamente cumprida”, sustentou.
Segundo o Presidente da Conselho Nacional de Comunicação Social(CNCS), Ladislau Embassa os recem empossados têm pela frente um desafio muito espinhoso, mas ao mesmo tempo muito importante, para a consolidação da classe dos jornalistas e dos profissionais da imprensa.
Embassa defendeu que o sector da comunicação social é crucial para a consolidação da democracia na Guiné-Bissau e salienta que desde que foi implantada em 1994 até hoje tem tido enormes problemas e dificuldades na sua consolidação, e diz que a imprensa tem um papel essencial no sentido de conseguir atingir esse desiderato.
“Eu costumo dizer que a vossa ferramenta fundamental é a Constituição e as Leis que regulam o sector. Ela é um quadro legal muito propício para o exercício da liberdade de imprensa”, referiu.
O Presidente do CNCS disse que o quadro legal existente na Guiné-Bissau é muito avançado se comparado com o de outros países e acrescenta que o grande problema são as condições precárias de exercicio com que ainda se deparam os profissionais do sector, nomeadamente falta de recursos humanos, financeiros, materiais, pelo que segundo diz, estas devem ser os principais desafios das organizações da classe.
O recem empossado Presidente da Direcção da Confederação Nacional das Organizações de Imprensa, Alen Iero Embaló, alertou aos seus colaboradores que vão lhe acompanhar durante os próximos quatro anos que a caminhada não será fáci, mas promete lutar para a afirmação da organização, em defesa de uma classe cujo papel é primordial em qualquer sociedade.
“Para aqueles que nos confiaram essa função tão honrosa faremos o máximo possível para que a nossa Confederação seja exemplar na luta pela dignificação da classe”, prometeu Alen Ieró Embaló, Jornalista de profissão com vários anos de experiência ao serviço da AFP e da RFI.
Foram hoje empossadosos membros da Direcção, Assembleia Geral e do Conselho Fiscal da CNOI.
A Confederação Nacional das Organizações de Imprensa foi criada em 06 de Março do ano 2021.
