Praia, 27 Jan (Inforpress) – Cerca de 30 professores universitários e profissionais de educação participam hoje, na cidade da Praia, num seminário especializado em “Literatura e Pedagogia infanto-juvenil”, no âmbito do projecto PROCULTURA nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste.
Segundo um comunicado de imprensa enviado à Inforpress, este seminário de 16 horas, que terá lugar na Faculdade de Educação e Desporto (FaED), em Achada de Santo António, será ministrado pelo mestre em pedagogia para o desenvolvimento, docente de Língua Portuguesa e escritor, Miguel Gullander.
Neste seminário irão participar cerca de 30 professores universitários e profissionais de educação que, de acordo com a organização, têm um “elevado conhecimento e experiência” em Literatura Infanto-juvenil.
O evento contará com a participação de representantes do Ministério da Educação, da Uni-CV/FaED, da embaixadora de Portugal em Cabo Verde, Helena Paiva, e da embaixadora da União Europeia em Cabo Verde, Sofia Moreira de Sousa.
A mesma nota dá conta que até Abril deste ano, a PROCULTURA vai ainda apoiar a realização de mais dois cursos de “Literatura Infanto-Juvenil”, na cidade da Praia e na cidade do Mindelo.
Ainda, a nível dos PALOP-TL, informou, este programa pretende formar pelo menos 480 educadores de infância e professores do ensino básico na utilização da literatura como recurso de ensino-aprendizagem, para estímulo da leitura em idade precoce e criação de novos leitores.
PROCULTURA é uma acção do Programa Indicativo Multianual PALOP – Timor-Leste e União Europeia, financiada pela União Europeia, co-financiada e gerida pelo Camões, IP e cofinanciada também pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Tem por objectivo contribuir para a criação de emprego em actividades geradoras de rendimento na economia cultural e criativa nos PALOP e em Timor-Leste, com um orçamento de 19 milhões de euros até 2023.
Esta acção é enquadrada pelos princípios do Consenso Europeu em matéria de desenvolvimento (O Nosso Mundo, a Nossa Dignidade, o Nosso Futuro), nomeadamente, pelo reconhecimento de que a cultura favorece “a inclusão social, a liberdade de expressão, a formação da identidade, o empoderamento civil e a prevenção de conflitos” e pela intenção da União Europeia e dos seus Estados membros de fomentar a economia e as políticas culturais quando estas contribuam para alcançar o desenvolvimento sustentável.
