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Associação dos médicos denuncia problemas na prestação de serviço no hospital da Praia


  5 Novembre      24        Santé (15398),

 

Cidade da Praia, 05 Nov (Inforpress) – O Sindicato dos Médicos de Cabo Verde (SINMEDCV), numa nota de esclarecimento ao público, lançou um repto aos responsáveis da saúde no país no sentido da resolução dos problemas que vem afectando os médicos na prestação de serviço.

Segundo o comunicado, assinado pelo presidente do SINMEDCV, Nilton Pinto, a denuncia foi feita por alguns médicos que trabalham na urgência do Hospital da Praia, e tem a ver com dificuldade de resposta, qualidade e celeridade no atendimento, devido a aumento da demanda de utentes, bem como a precaridade de condições laborais.

Na nota, o Sindicato dos Médicos de Cabo Verde realça, ainda, o facto de haver escassez de recursos humanos, de equipamentos como macas, camas, luvas, aparelhos de radiografia e de tomografia axial computorizada (TAC), medicamentos e consumísseis.

Perante a situação a SINMEDCV exige do Ministério que tutela o sector outras responsabilidades no sentido de prestar cuidados de saúde de qualidade e digna para a população cabo-verdiana e de melhorar o atendimento nas urgências.

Face a esse repto, o presidente do conselho da administração do Hospital da Praia, Júlio Andrade, disse ter tomada em conta a denuncia de Nilton Pinto e, sublinhou, que o aumento da demanda registada, recentemente, ao Banco de Urgência do HAN deve-se a situação que se vive de momento com infecções gastro/intestinais e respiratórias.

“Nada de novo e que esteja fora do controlo e das previsões dos responsáveis do SNS, e medidas de mitigação já foram tomadas com aumento de berços e camas para internamento nas Urgências e na Delegacia de Saúde da Praia, abertura de urgência e prolongamento do horário de funcionamento de alguns Centros de Saúde da Praia”, ajuntou.

Quanto a denúncia do presidente do SINMEDCV no sentido de ter pautado para o diálogo com as entidades sanitárias responsáveis, mas que as respostas tardam em solucionar problemas que vem arrastando desde há anos, Júlio Andrade diz discordar com tal afirmação e garantiu que Nilton Pinto nunca dialogou com a Direcção do Hospital e, que nem tão pouco solicitou qualquer pedido de encontro com a mesma.

“Se tivesse havido esse propalado encontro é muito provável que o conteúdo do comunicado seria certamente diferente, pois foram feitos consideráveis investimento em recursos humanos no Banco de Urgência de adulto, passando de dois para quatro médicos, dois no Internamento, um Intensivista e um Internista, e dois no balcão”, referiu.

Júlio Andrade, que admite ter havido obras para melhoria do Banco de Urgência de Pediatria, reconhece, neste serviço, a necessidade de reforço do pessoal médico e de enfermagem, dada a pressão sempre crescente.

Quanto as máquinas de diagnóstico, adiantou que está em curso o processo de aquisição de RX (fixo e portátil), TAC, mamógrafo, ecógrafo, sistema de arquivo de imagens e sistemas de dosímetros.

 “Reconhecemos que há um longo e difícil caminho a percorrer, mas estamos na trajetória certa. Como responsável do Hospital Agostinho Neto sublinho que é totalmente falsa a afirmação de que o hospital tem falta de medicamentos e consumíveis e deficit de higiene”, frisou.

Culminou, salientando que os indicadores de saúde em Cabo Verde demostram a existência de um bom Serviço Nacional de Saúde, muito próximo da eficiência, e que na Região Africana constitui modelo de análise e admiração.

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