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Covid-19/Linha de crédito: Bancos comerciais garantem respostas às empresas em duas semanas


  2 Avril      44        Santé (15398),

 

Os bancos comerciais garantem respostas, em uma a duas semanas, aos pedidos de empréstimos no quadro das linhas de crédito, criadas para apoiar as empresas cabo-verdianas em situação de dificuldades, devido à pandemia da covid-19.

Esta garantia foi apresentada hoje pelo presidente da Comissão Executiva da Caixa Económica de Cabo Verde, António Moreira, no final de uma conferência de imprensa convocada pelo Governo para anunciar as condições de acesso a essas linhas de crédito e que contou com a presença de representantes de todos os bancos comerciais que laboram em Cabo Verde.

“O que está previsto é um prazo de uma a duas semanas. Portanto, todos os bancos estão empenhados em agilizar a solução para que as empresas não parem. Portanto, não pode faltar liquidez nessa fase crítica que nós vivemos e que o mundo inteiro vive”, disse António Moreira.

De entre as condições de acesso às linhas de crédito, no montante global de quatro milhões de contos, e que conta com garantia de Estado de até de 100%, está a redução da taxa de juro que não pode ser superior a 3%. O período de carência será de seis meses e o prazo de amortização entre cinco e seis anos.

António Moreira explicou que 3% é uma taxa que resultou da concertação entre os bancos comerciais e o Governo, uma forma as instituições financeiras também colaborarem nessa de crise que exige sacrifícios de todos.

“Entendemos que a situação é de excepção. Portanto não se pode permitir que as empresas fechem as portas nesse momento. Para que as empresas estejam em estado de prontidão é preciso tesouraria e esta linha de garantia de Estado para o financiamento a ser concedido pelos bancos visa precisamente permitir as essas empresas cumprir essas obrigações e manter o estado de prontidão para a pós-crise”, disse.

Ao todo são quatro linhas de crédito, uma primeira de um milhão destinada para as grandes empresas em todas as áreas de actividade e com garantia nunca superior a 80%. O montante máximo a ser disponibilizado às empresas é de até 40 mil contos.

Uma segunda, de igualmente um milhão contos, destinada às empresas nos sectores do turismo, restauração, organização de eventos e sectores conexos, agências de viagens, transportes, animação e similares, com garantia até 80%, podendo algum caso chegar aos 100%. Nesta linha o montante máximo fixado é de até 20 mil contos.

Ficou ainda definida uma outra linha igualmente de um milhão contos para as pequenas e médias empresas em todos os sectores da actividade com garantia até 100%, dependendo da análise caso a caso.

A quarta linha está dirigida às micro empresas com o montante total de 300 mil contos que poderão ser reforçadas em caso de necessidade. A orientação é para a atribuição do montante máximo de 1.500 contos, com 100% de garantia.

De acordo com informações avançadas pelo presidente da Proempresa, entidade governamental que coordena o processo, já a partir de segunda-feira as empresas podem submeter as suas propostas aos bancos comerciais.

Os pedidos devem dar entrada nos bancos, mas uma plataforma de candidatura ou pedido dos créditos vai ser criada para garantir que todas as empresas independentemente da sua localização geográfica possam concorrer aos financiamentos.

As empresas em situação de incumprimento com os bancos, fiscais e tributárias não serão beneficiadas.

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