Porto Inglês, 30 Ago (Inforpress) – A Delegação do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA), no Maio, já está no terreno a dar combate “sem tréguas” aos gafanhotos, que surgiram logo após as primeiras chuvas que bafejaram a ilha no início deste mês.
A garantia é da delegada, Teresa Silva, que, em conversa com a Inforpress, assegurou que a ilha registou até ao momento quatro queda de precipitações, de intensidade variável, razão pela qual nem todos os povoados estão com quantidade e tamanho das vegetações.
Conforme afiançou, logo após tiveram conhecimento de que havia aparecimento dos primeiros focos de gafanhotos, delegação do MAA enviou os técnicos para o terreno para fazerem a prospecção.
Foram criadas três equipas, integrada por técnicos da delegação, bem como aplicadores e condutores para dar combate aos insectos.
“Estamos a fazer combate, tanto no nas zonas florestais, como nos campos da pastagem e nas parcelas agrícolas”, destacou, realçando que já trataram cerca de 38 hectares de terreno, com pesticidas biológicas e químicos, com “efeitos positivos”.
Teresa Silva disse, por outro lado, que com as chuvas caídas na madrugada do dia 26, com muita intensidade, contribuíram, também, para matar uma boa quantidade dos gafanhotos.
No entanto, frisou que os dados que ainda estão a ser recolhidos e tratados apontam que a quantidade das precipitações foi diversificada, variando de povoado para povoado, com mais incidência na parte centro norte, bem como na parte mais a sul da ilha.
“Nas parcelas agrícolas estamos a trabalhar em parceria com os agricultores. Colocamos iscos envenenados em pontos estratégicos e depois os técnicos fazem o acompanhamento”, informou, lembrando que nos campos de pastagem nas zonas florestais utilizam pesticidas biológicos e químicos, produtos que, conforme defendeu, não coloca em risco a saúde animal.
Para Teresa Silva, ainda é cedo para se conjecturar um bom ou mau ano agrícola. De todo o modo, disse que com as chuvas caídas na passada quinta-feira, vai contribuir, principalmente nas zonas de Barreiro e Figueiras, para o recarregamento dos lençóis freáticos, tanto para o aumentar água nos poços como nos furos.
Destacou que, exceptuando as localidades de Alcatraz e Pilão Cão, onde se registaram pouca quantidade de chuvas até ao momento, nos outros pontos da ilha o pasto já em estado vegetativo bastante animador.
A delegada do MAA aproveitou a ocasião para pedir os agricultores e criadores, no caso de detectarem algum foco de gafanhotos ou de qualquer outra praga, para entrarem em contacto com aquela instituição.
WN/CP
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