Ribeira Grande, 05 Fev (Inforpress) – O secretario permanente do Sindicato Livre dos Trabalhadores de Santo Antão (SLTSA), Carlos Bartolomeu, acusou hoje o Ministério da Saúde de manipular os trabalhadores para não adesão à greve que esatava agendada para meados de Janeiro ou Fevereiro.
Em declarações à imprensa hoje em Ribeira Grande, o secretário permanente, o sindicato solicitou uma lista com a assinatura dos trabalhadores lesados (condutores, agentes sanitários, técnico de farmácia, cozinheiras, assistentes administrativos e ajudantes de serviços gerais), mas não conseguiu o número desejado para a greve.
Melhorias nas condições de trabalho, salários condignos e as velas em atraso são algumas das reivindicações que, segundo o secretário-permanente do SLTSA, Carlos Bartolomeu, são “preocupantes” do ponto de vista da valorização do profissional da saúde.
“Houve manobras que podemos considerar que de alguma forma os trabalhadores foram manipulados e, neste sentido, a maioria não aderiu à greve que já havíamos agendado para meados do mês de Janeiro ou Fevereiro” afiançou Carlos Bartolomeu.
A mesma fonte avançou que não tendo o consentimento geral dos trabalhadores do Hospital Regional Dr. João Morais, em Ribeira Grande, não poderiam partir para uma greve que de alguma forma iria ser “fracassada”.
Entretanto, o sindicalista garantiu que vão continuar a lutar, fazendo “pressão” junto ao Ministério da Sáude e Segurança Social.
“Vamos utilizar outros mecanismos, nomeadamente através da Provedoria da Justiça, com acções contra o Ministério da Sáude e Segurança Social e contra o Governo de Cabo Verde para repor alguma legalidade com relação a todas essas situações” afirmou o secretário permanente do SLTSA.