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São Vicente: “Nôs Ferry Mar d’Canal” regressa “reconstruído, requalificado e modernizado” – sócio maioritário


  11 Juin      23        Société (45205),

 

Mindelo, 11 Jun (Inforpress) – Chama-se agora “Nôs Ferry Mar d’Canal”, passou 11 meses em reparações na Cabnave e, após um investimento de “mais de 200 mil contos”, vai regressar à linha marítima São Vicente/Santo Antão “como novo, reconstruído, requalificado e modernizado”.
Quem o afirma é o sócio-maioritário da nova Companhia Marítima Nacional Santo Antão e São Vicente, proprietária do navio, Valdemiro Ferreira, conhecido também como Vlu, que se diz “homem da música e do mar”, numa referência ao antigo navio “Mar d’Canal”, que se encontrava inoperacional desde Abril de 2019.
Agora, “Nôs Ferry Mar d’Canal”, segundo Vlu, é “provavelmente um dos melhores navios” do serviço de transporte marítimo inter-ilhas de Cabo Verde.
Segundo a mesma fonte, o navio deve regressar à água na próxima semana, seguindo-se um período de testes de mar, sendo certo que a viagem inaugural, ou de rebaptismo do navio, como disse Vlu, ocorrerá em finais do corrente mês.
Quando, a 07 de Julho do ano passado, o antigo “Mar d’Canal” subiu à doca seca, nos estaleiros da Cabnave, em São Vicente, o outro sócio de Vlu na nova Companhia Marítima Nacional de Santo Antão e São Vicente, Adriano Lima, à Inforpress, falava de uma reparação para trabalhos de manutenção e reparação, que previa com duração de um mês.
Contudo, o actual ambiente de concorrência no sector recomendou uma “intervenção profunda” no navio, daí os planos sofrerem “uma reviravolta de 180 graus”, com a inclusão de um “extenso programa” de reconstrução, requalificação e modernização, como contou Vlu, à Inforpress.
Tal programa incluiu, nestes 11 meses de trabalho, a substituição “de mais de 60%” da chaparia do navio, “renovação completa” dos dois motores, dos tanques de lastro e da ponte de comando, para além da inclusão de assentos “último grito” para passageiros e “remodelação completa” de salões, sanitários e acomodação da tripulação.
“Em logística de navegação, controlo e automação será a referência de maior destaque em Cabo Verde”, declarou o sócio-maioritário, justamente na nova ponte de comando do navio, numa das paragens durante a demorada visita-guiada do repórter da Inforpress à embarcação, ainda nos estaleiros da Cabnave.
É que, para Vlu, a recuperação do navio teria de ser completa, por se tratar de uma embarcação “com história” e que tem dado “um contributo inestimável” para o desenvolvimento da economia das ilhas de São Vicente e Santo Antão.
“É um navio querido e esperado por todos”, concretizou a mesma fonte, que lembrou que “Nôs Ferry Mar d’Canal” já se encontra “internacionalmente reclassificado” e que a ideia é continuar a servir o comércio e a economia das ilhas de São Vicente e Santo Antão.
A ambição passa também por “garantir a concorrência indispensável” para a “contínua melhoria da qualidade” dos serviços e a estabilidade das tarifas de passagens e fretes entre as duas ilhas.
Questionado se não teme a concorrência do navio Chiquinho BL, único, actualmente, a garantir a linha, Vlu foi taxativo na resposta, “não”, porque, concretizou, “a concorrência é fundamental”, e que tanto o “Nos Ferry Mar d’Canal” como o “Chiquinho BL” funcionarão como “alternativas necessárias”.
Ademais, continuou, nem o Governo, nem o povo das duas ilhas estão actualmente interessados em que seja estabelecido qualquer tipo de monopólio nos transportes marítimos inter-ilhas, porque “seria desastroso” por força do questionado, “eventualmente mal explicado e mal entendido”, protocolo de concessão.
“Isso ficou claro ao sermos beneficiados pelo Ministério das Finanças, através da ProGarante, com o aval de 1/4 do financiamento do projecto, que ficou num total de dois milhões de Euros”, argumentou o sócio-maioritário da Companhia Marítima Nacional de Santo Antão e São Vicente.
Aliás, Vlu considera que “Nôs Ferry Mar d’Canal” é “fundamental” para a estabilidade da linha São Vicente/Santo Antão e “a garantia” de que os preços de transporte se manterão estáveis.
Para a viagem inaugural São Vicente/Santo Antão/São Vicente, prevista para o final do mês, além da cerimónia de bênção da embarcação por uma entidade religiosa, prevê-se uma série de concertos musicais ao longo da viagem, de entre outras actividades.
AA/CP
Inforpress/Fim

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