Cidade da Praia, 18 Jul (Inforpress) – O Centro Nacional Ortopédico e de Reeducação Funcional (CENORF) tem vivido um constante défice financeiro e a administração pede o reforço dos meios financeiros por forma a garantir o bom funcionamento desse centro localizado na Cidade da Praia.
Em conversa com os jornalistas na manhã desta quarta-feira, o administrador do centro, Alberto Afonso, adiantou que neste momento o centro tem um défice de seis mil contos anuais que precisam ser cobertos sob pena de reduzir as respostas às demandas.
Os salários dos técnicos são garantidos pela Direcção-Geral de Inclusão Social, mas Alberto Afonso adianta que falta a parte fundamental que é a matéria-prima para produção dos aparelhos ortopédicos, que realçou, são todos importados.
“O valor que nos é disponibilizado anualmente pelo Ministério da Salde, dois mil contos, é bom, mas precisa ser reforçado para que realmente possamos atender um número maior porque a demanda é grande”, sustentou, indicando que o centro é procurado pelas pessoas com cobertura da previdência social e por pessoas sem essa cobertura.
“As pessoas sem previdência social é um número de longe superior àqueles que têm previdência social e, por vezes, ficam sem tratamento por não terem condições de pagar os aparelhos e nós por vezes nem estamos em condições de dar resposta por falta desses materiais”, lamentou.
Para sair desse constrangimento em termos de material o CENORF precisa dos dois mil contos que são disponibilizados pelo Ministério de Saúde mais seis mil contos para aquisição de materiais.
Só assim o centro estará em condições de levar avante as suas acções que é a descentralização do centro para fora da cidade da Praia.
Alberto Afonso adiantou que o centro está a trabalhar para conseguir mais apoios junto dos parceiros, nomeadamente as seguradoras, que conforme indicou, tem demonstrado interessado em apoiar o CENORF.
MJB/CP