GNA Office of the Registrar of Companies faces temporary connectivity challenge  GNA My government will empower women in fisheries sector – Dr Bawumia GNA All Regional Games to unearth Ghanaian talents without bias-Asamoah Gyan MAP FM Meets Brunei’s Second Minister of Foreign Affairs in Banjul MAP Morocco’s FM Holds Talks with Mauritanian Peer in Banjul MAP FM Bourita Meets Senegalese Minister of African Integration and Foreign Affairs in Banjul MAP 15th OIC Summit: Morocco Takes Part in FMs’ Meeting in Banjul MAP Moroccan, Malian FMs Hold Talks on Means to Boost Bilateral Ties MAP Moroccan FM Holds Talks with his Gabonese Counterpart in Banjul MAP Bourita Holds Talks with Nigerien FM in Banjul

Covid-19: Sindicato chama atenção para “ilegalidades” praticadas por empregadores e instituições


  9 Avril      12        Society (33436),

   

Cidade da Praia, 09 Abr (Inforpress) – O presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Financeiras (STIF) disse hoje que algumas instituições e empregadores que prestam serviços essenciais durante o estado de emergência têm praticado medidas “deficientes e ilegais”.

Aníbal Borges falava na manhã de hoje em conferência de imprensa para manifestar a posição dos 13 sindicatos em relação às medidas de protecção dos trabalhadores e das famílias cabo-verdianas, anunciadas pelo Governo, e o estado de emergência decretado pelo Presidente da República.

Afirmou em algumas instituições e empregadores que prestam serviços essenciais estão a implementar medidas “deficientes” e com algumas “ilegalidades”, como o caso dos trabalhadores de segurança privada que se deslocam ao serviço a pé ou de táxi, “sem qual quer equipamento” de protecção individual, e outras empresas “tem obrigado os seus funcionários a gozarem as férias” em plena quarentena.

O sindicalista disse congratular-se com as medidas anunciadas pelo Governo, mas manifestou alguma reserva em relação ao cumprimento das mesmas, já que tem recebido reclamações por parte de alguns trabalhadores.

Segundo disse, a situação de emergência desafia os sindicatos a estarem na linha da frente na protecção dos direitos e condições de vida dos cabo-verdianos, sendo que os princípios da cooperação e da solidariedade são agora “muito importante” para atravessar a crise com “maior força possível”.

Por outro lado, assegurou que os sindicatos não vão tolerar que o empregador tente aproveitar desta trágica situação para reestruturar e cortar postos de trabalho, nem castigar ou vingar dos trabalhadores considerados incómodos.

“Apelamos ao Governo que assuma as suas responsabilidades e que seja consequente em relação ao cumprimento das suas obrigações fazendo chegar efectivamente a todos os beneficiários o prometido apoio e evitar toda a tentativa de discriminação”, referiu.

Aníbal Borges chamou atenção para os trabalhadores despedidos ou suspensos por causa do covid-19, antes da entrada em vigor das medidas do Governo.

“Nesses casos, solicitamos ao Governo e às instituições com responsabilidades nessa matéria, a fazerem um levantamento para que os trabalhadores atingidos pela crise, quer seja antes, ou depois da declaração do estado de emergência venham a ter igual tratamento”, referiu.

O sindicalista avançou ainda que existem empresas e empregadores em dívida para com o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), situação que, no seu entender, irá dificultar a vida dos trabalhadores no acesso aos subsídios anunciados pelo Governo.

Em relação aos trabalhadores do sector informal, propôs a criação de uma linha verde gratuita para que possam ter acesso as informações necessárias, contactar os serviços de apoio como o INPS, Direcção-geral do Trabalho e Inspecção-geral do Trabalho.

Sobre os 10 mil escudos a atribuir a 30 mil trabalhadores do sector informal, por um período de um mês, Aníbal Borges mostrou-se preocupado, já que considera esse montante de insuficiente para acudir muitas famílias que lidam neste sector.

Questionado sobre a prorrogação ou não da declaração de estado de emergência, adoptada devido à pandemia de covid-19, Aníbal Borges disse ser favorável caso for necessário, mas defendeu que sejam feitas algumas alterações, já que o decreto-lei presidencial tem lacunas, sobretudo na questão da mobilidade das pessoas.

AV/AA

Dans la même catégorie