Bissau,18 Mar 19(ANG) – O Presidente José Mário Vaz, felicitou o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) pelos « resultados obtidos » e aos guineenses em geral pela participação cívica nas legislativas de 10 de março.
Em comunicado, José Mário Vaz salienta a « participação cívica dos guineenses » através do « exercício de cidadania demonstrado durante todo o processo eleitoral ».
« Ao PAIGC, em particular, felicita pelos resultados obtidos », lê-se no comunicado.
O Presidente guineense felicita igualmente as forças de defesa e segurança pela « postura republicana » demonstrada durante todo o processo eleitoral, bem como todos os partidos políticos que participaram no escrutínio, com destaque para o PAIGC, Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Partido da Renovação Social, Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau, União para a Mudança e Partido da Nova Democracia.
O chefe de Estado agradece também à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Nações Unidas, União Europeia, União Africana, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e aos países amigos pelo apoio dado durante todo o processo eleitoral.
« Este escrutínio foi um passo importante na afirmação cívica do povo guineense na defesa dos valores da democracia », refere no comunicado, salientando que a Guiné-Bissau foi, mais uma vez, exemplo de eleições consideradas « justas, livres e transparentes ».
O Presidente guineense garante também « inteira disponibilidade pessoal e institucional para uma estabilidade governativa » e para « manter o clima de paz civil e estabilidade interna que muito custou a construir ao longo dos últimos cinco anos ».
Os resultados eleitorais indicam que o PAIGC alcançou 47 mandatos, o Madem-G15 27, o Partido da Renovação Social (PRS) 21, a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB) 5, a União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND), um deputado, cada um.
O PAIGC já anunciou um acordo de incidência parlamentar para governar com a APU/PDGB, UM e PND, pelo que deverá garantir apoio da maioria dos deputados eleitos.
O segundo e o terceiro partido, Madem e PRS respetivamente, celebraram igualmente um acordo parlamentar.
A Guiné-Bissau vive desde 2015 uma crise política, que teve início com a demissão de Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, do cargo de primeiro-ministro, depois de o partido ter vencido as eleições de 2014 com maioria absoluta. ANG/Lusa