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Cancro: Governante destaca “ganhos significativos” no reforço de habilidades de diagnóstico, tratamento e seguimento


  6 Février      48        Santé (15387),

 

Cidade da Praia, 06 Fev (Inforpress) – O secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde considerou, hoje na Praia, que o cancro em Cabo Verde, no ponto de vista de novos casos, de reforços de habilidades no diagnóstico, tratamento e seguimento, conseguiu “ganhos significativos”.

Evandro Monteiro falava à imprensa, à margem do acto central promovido para assinalar o Dia Mundial do Cancro, que foi marcado sábado sob o tema “Por cuidados mais justos”, visando com isso conscientizar as pessoas para a lacuna de equidade que afecta muitos indivíduos.
“A situação no país, no ponto de vista de novos casos, de reforços de habilidades em termos de diagnóstico, tratamento e seguimento, temos vindo a ter ganhos significativos, mas apesar disso o número ainda é importante, pois, temos uma média de uma morte diária devido a essa patologia”, ressaltou.

Ainda segundo o governante, as doenças oncológicas mais diagnosticadas em Cabo Verde são o cancro de próstata e no sistema digestivo, nos homens, e o de colo uterino e de mama, nas mulheres.

Quanto à patologia, indicou que o global da mortalidade, segundo os dados existentes, situa entre 360 a 380 anual, adiantando, entretanto, que o mais importante, no momento, para o país, são as tendências evolutiva, relativamente, à prevenção uma vez que as tendências apontam para o aumento de casos se medidas não forem acauteladas.

Referindo-se às medidas, mencionou o trabalho de investigação e científico que, segundo disse, têm demonstrado que a prevenção é a primeira ferramenta e a mais adequada, sobretudo, para o resultado para o Sistema Nacional da Saúde em qualquer país, e logicamente, também para Cabo Verde.

Neste âmbito, considerou o projecto financiado por Gulbenkian como “extraordinário”, realçando tratar-se de investimento “importante” que irá contribuir para reforçar a capacidade técnica de diagnóstico e permitir a aproximação da capacidade de intervenção seja médica, cirúrgica e na abordagem facilitando as respostas à população cabo-verdiana.

“As respostas ligadas às doenças oncológicas são extremamente técnicas e no país conseguimos reduzir em 30% as evacuações. Apesar disso, temos necessidade de evacuações, mas estamos a trabalhar para avançar com a radioterapia e outras formas de tratamento”, salientou.

Em Cabo Verde, acrescentou, está-se a introduzir tratamento hormonal, sobretudo, para o cancro de mama, e a tratar melhor as doenças oncológicas.

A coordenadora do programa e do projecto ONCOCV, Carla Barbosa, na sua declaração realçou a importância do mesmo que, segundo disse, esteve articulado com o plano nacional estratégico e de controlo das doenças oncológicas e nos eixos prioritários que são: a formação, e aquisição de equipamentos para melhorar o diagnóstico e tratamento das doenças oncológicas nos hospitais centrais, assim como melhoria no tratamento através de quimioterapia.

Para Carla Barbosa, os desafios nesta patologia continuam apesar do projecto ter trazido “grandes melhorias”.

“Estamos a trabalhar para melhorar o acesso e diagnóstico em todas as ilhas, e estamos cientes que o tratamento de quimioterapia deve ser feito, também, em outro hospital do país”, disse.

Já a presidente do INSP, Maria da Luz, disse o instituto tem um trabalho muito próximo ao programa tanto na vigilância como na questão de promoção e comunicação.

Referiu ainda que o instituto tem outras valências, nomeadamente, a questão da saúde pública na parte laboratorial, bem como laboratórios de biologia molecular em que estão a trabalhar programas relacionados com o cancro de colo de útero.

O projecto ONCOCV possibilitou um aumento de 80 por cento (%) das cirurgias oncológicas e de 18% das sessões de quimioterapia, bem como uma diminuição de 30% no número de evacuações de doentes para Portugal, entre 2017 e 2020.

No País, as doenças oncológicas constituem a terceira causa de morte, nos últimos anos, e, em 2021, 360 cabo-verdianos perderam a vida devido a esta patologia que, segundo uma revisão sistemática indica, mais de um terço dos casos podem ser evitados e outro terço pode ser curado se detectado precocemente e tratado adequadamente.

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