Cidade da Praia, 18 Fev (Inforpress) – O director nacional da Saúde congratulou-se hoje com os “excelentes resultados” obtidos no IDSR-III e admitiu que alguns traduzem “ganhos” para o país no que tange ao cumprimento dos objectivos de desenvolvimento sustentável.
Artur Correia fez essas considerações em declarações à imprensa, após a apresentação esta manhã, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) dos resultados preliminares do III Inquérito Demográfico e de Saúde Reprodutiva (IDSR).
“Nos vários componentes de inquérito melhoramos a nossa situação. Na mortalidade infantil diminuímos a taxa para metade e o mesmo aconteceu com relação a mortalidade de menores de cinco anos, assim com na cobertura do pré e pós-parto”, disse, sublinhando por outro lado, que no que tange a pós-natal o país está a erradicar os partos fora da estrutura da saúde.
Em relação ao VHI/Sida, o director nacional da Saúde, avançou que os resultados vieram a confirmar toda a previsão parcial que vinha sendo feita ao longo do tempo.
“Apesar do aumento de notificados de casos nas mulheres, afinal a prevalência do VIH está a diminuir e passou de 0,8 por cento (%) para 0,6%. Isto é um grande ganho parta o país e nos permite caminhar com segurança para a estratégia de eliminação de transmissão mãe/filho no horizonte 2020”, afirmou.
No que tange ao aumento de casos nas mulheres, aquele responsável do sector da saúde, admitiu que já era previsível que a feminização da infecção, que vem acontecendo a nível mundial, tinha de acontecer em Cabo Verde.
Neste particular, avançou a existência de programas fortes de prevenção de transmissão a nível de mulheres, de estratégias de proximidade e nos grupos chave de maior risco, que têm demostrado que o país “está num bom caminho e que vamos, com certeza, melhorar mais”.
Artur Correia enalteceu o trabalho de todos os sectores para que estes dados fossem uma realidade e informou que, a partir deste ano, o país vai iniciar o tratamento de todos os diagnosticados como seropositivos, sem esperar pelos critérios clínicos e ideológicos em termos de carga viral.
PC/CP