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Índice de Democracia: Queda de uma posição em Africa é sinal que as coisas em Cabo Verde não vão bem – UCID


  11 Février      44        Société (45152),

 

Cidade da Praia, 11 Fev (Inforpress) – O presidente da UCID afirmou hoje que a queda de uma posição em África no Índice de Democracia é sinal de que as coisas no País não vão bem e que precisam ser melhoradas para se evitar retrocessos.

Esta posição do líder da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), António Monteiro, foi manifestada em declarações à Inforpress, quando reagia aos dados do relatório do Índice da Democracia elaborado pelo The Economist Intelligence Unit (EIU) e que revela que Cabo Verde mantém-se no 32º lugar a nível global e cai uma posição em África.

“A avaliação que é feita a nível internacional que, a nível de África, diz que nós caímos uma posição é uma chamada de atenção para que os partidos políticos, as instituições do Estado de uma maneira geral tenham a atenção necessária para se evitar que o arquipélago possa no ranking internacional retroceder no Índice de Democracia”, declarou, lembrando que a democracia é uma conquista muito valiosa para Cabo Verde.

A UCID, segundo o deputado nacional, entende que face à divulgação do referido relatório, caberá ao Governo desempenhar um “papel fundamental” para que Cabo Verde possa reverter a posição nos próximos anos, pelo que, alertou, as coisas precisam ser melhoradas para garantir que os cidadãos possam exercer de melhor forma as suas actividades.

“Isto irá nos permitir que os cidadãos possam desenvolver as suas actividades políticas sem nenhum tipo de pressão e acima de tudo, que os partidos políticos, os que estão na oposição no parlamento e na oposição fora do parlamento possam ter um leque muito mais amplo para poderem desenvolver as suas actividades políticas sem nenhum tipo de restrição”, afirmou, alertando para a necessidade do cumprimento das leis da República.

Questionado quais as razões que, no entender da UCID, poderão ter contribuído para que Cabo Verde descesse uma posição no grupo de países a nível do continente africano, apontou algumas tomadas de posições a nível da governação como alguns dos motivos.

António Monteiro indicou ainda a possibilidade de os países africanos, os concorrentes de Cabo Verde terem por sua vez melhorado a sua democracia, fazendo com que o arquipélago perdesse uma posição, ficando assim figurado na lista depois das Maurícias e Botswana.

Cabo Verde mantém-se na 32ª posição no Índice de Democracia, cai do 2º para o 3º lugar no grupo de países em África e considerada uma democracia imperfeita, revelou o relatório do The Economist Intelligence Unit (EIU).

O documento indica que Cabo Verde manteve a sua posição relativamente ao do ano passado ocupando a nível global a 32ª posição no ranking com 7,65 pontos, sendo que nas categorias do processo eleitoral Cabo Verde obteve 9.17, funcionamento do Governo 7.0, na participação política 6,67, na cultura política 8,53 e desce do 2º para 3º lugar em África depois das Maurícias e do Botswana.

A Noruega, o país mais bem classificado da tabela, com uma democracia plena, pontua nos 9,75, enquanto Portugal, uma democracia imperfeita, está no 28.º lugar, com 7,82 pontos.

Segundo o relatório, os resultados de 2021 reflectem o impacto negativo da pandemia de covid-19 na democracia e na liberdade em todo o mundo, pelo segundo ano consecutivo.

A pandemia resultou numa diminuição sem precedentes das liberdades, tanto entre democracias desenvolvidas como nos regimes autoritários, devido à imposição de confinamentos e restrições de viagens e, progressivamente, com a introdução de “passaportes verdes” que exigem certificados de vacinação contra a covid-19 para participação na vida pública, indica o documento.

O Índice de Democracia, que começou a ser elaborado em 2006, retrata a situação da democracia em 2021, em 165 Estados independentes e dois territórios, com base em cinco categorias: processo eleitoral e pluralismo, funcionamento do governo, participação política, cultura política e liberdades civis.

Cada país é classificado num tipo de regime, democracia plena, democracia imperfeita, regime híbrido ou regime autoritário, consoante a pontuação registada numa série de indicadores.

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