Cidade da Praia, 24 Mai (Inforpress) – O ministro da Cultura e das Industrias Criativas, Abraão Vicente, disse esta quinta-feira que a morna é acessível, marcando presença em todos os quadrantes da vida social, sem estar sob o monopólio de uma determinada franja.
O governante falava à imprensa momentos antes da abertura da conferência “Morna di nôs tudu” (Morna é de todos nós) organizada pelo Instituto do Património Cultural (IPC) e parceiros, no quadro da Agenda Morna 2019 – rumo a Património Cultural Imaterial da Humanidade.
“O processo de candidatura demonstra que a morna é acessível, está em todos os quadrantes da vida social e não tem o monopólio de uma determina franja, nem de ricos, nem de pobres, nem nenhuma classe”, disse.
Ao falar de pessoas que portam algum tipo de deficiência, Abraão Vicente mencionou a necessidade de inclusão, também a partir do dossiê de candidatura, mas, sobretudo, sintetizou, fazer com haja o acesso e o engajamento.
Segundo o titular da pasta da Cultura, é preciso dar um “sinal claro” à sociedade civil que se está atento a todas as franjas e que se quer promover “num sentido mais amplo possível”, não só a candidatura, mas a própria difusão da morna.
“Isto também vem em consequência da aprovação da adesão de Cabo Verde ao tratado de Marquês, que permitirá às pessoas com deficiência audiovisuais e visuais a possibilidade de terem acesso a outro tipo de material, nomeadamente, áudio e livro que significará também acesso ao conhecimento e maior inclusão”, acrescentou.