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Paralímpico: Gracelino Barbosa recordista do mundo e medalha de bronze paralímpica quer “atacar” Paris’2024 (c/vídeo)


  25 Janvier      35        Sport (12737),

 

Cidade da Praia, 25 Jan. (Inforpress) – O atleta paralímpico internacional cabo-verdiano Gracelino Barbosa, recordista do mundo nos 110 e 100 metros barreiras e medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos Rio’2016, está de passagem pelo torrão natal, onde “carrega energias” visando a qualificação para Paris’2024.
O mais galardoado de todos os atletas crioulos com 23 medalhas conquistadas no Campeonato do Mundo, dos quais 12 de ouro, está a “recarregar” as energias para as próximas competições, de forma a atacar o apuramento para os próximos Jogos Olímpicos, tendo já alinhavado como primeiro grande objectivo a sua participação no GrandPrix Series na Tunísia 2023, a ser disputado de 06 a 09 de Fevereiro.
Aos 37 anos, o atleta que compete na categoria T-20, classe na qual ganhou a medalha de bronze dos 400 metros nos Jogomedalha s Olímpicos do Rio’2016 (Brasil), revelou à Inforpress que optou por trabalhar em Cabo Verde para aproveitar o calor em detrimento do frio que se faz sentir na Europa, já que no próximo domingo vai estar a concorrer no Campeonato de Portugal.
Nas terras lusas, Barbosa vai estar a representar a Académica de Coimbra, segundo clube que representou em Portugal e ao qual optou por regressar, com a promessa de ajudar o emblema de Coimbra na angariação de “muitos pontos”, para uma maior projecção na prova.
Nesta prova Gracelino Barbosa vai estar a competir nas disciplinas 110 metros barreiras, 400 metros livres e estafeta 4×400, numa altura em que se mostra “expectante” quanto à sua primeira experiência na alta competição africana, pois que pela primeira vez vai representar Cabo Verde no Grande Prémio da Tunísia.
Isto por entender que, depois de conquistar títulos nas provas mundiais por este mundo fora, estar a competir em África significa “correr em casa”, sustentando que faz todo o sentido lutar pelo título no Campeonato Africano, no quadro do seu vasto curriculum desportivo.
“Vou representar Cabo Verde como sempre e vou estar sempre a representar Cabo Verde e espero estar em boas condições para poder fazer com que o nosso país se eleve a nível do desporto internacional, cada vez mais”, perspectivou Barbosa, que almeja ajudar o grupo a angariar o máximo de medalhas possível na Tunísia.
Afiançou que, assim como os títulos conquistado nos diversos mundiais e do bronze alcançado nos Jogos Olímpicos do Rio’016, está determinado em ajudar Cabo Verde, a ficar no rol dos países mais medalhados, pois que quer partilhar toda a sua experiência, porquanto “sente-se orgulho em fazer com que Cabo Verde esteja sempre na lista dos países reconhecidos como sendo medalhados a nível internacional”.
À Inforpress, garantiu que continua motivado e com grande ansiedade para continuar na alta competição, pelo que espera transmitir a sua vasta experiência ao colectivo, para que juntos possam elevar melhor a bandeira e o hino nacional, convicto de que não existe prazer maior do que ver o hino nacional nos palcos mundiais, impondo “respeito a grandes países”.
Posteriormente, afiançou, vai estar no campeonato do Mundo em França, em Junho próximo, prova de qualificação para os Jogos Olímpicos Paris’2024 e em “meeting” mundiais para “começar e entrar no ritmo após praticamente dois anos sem competir”, já que pretende
“fazer um trabalho bem feito para chegar a Paris na sua máxima força e com o máximo de energia”.
No Paris, onde Gracelino Barbosa decidiu passar a residir com a família para estar “mais perto da pista”, o atleta cabo-verdiano paralímpico de eleição, promete trabalhar para qualificar e dar muita luta à concorrência.
Disse estar consciente do peso das responsabilidades que carrega, asseverando que hoje em dia Cabo Verde está a ser visto de forma diferente no mundo desportivo, pois que este “pequeno país” se agiganta perante grandes potências.
O atleta, que confessou ter perdido a contagem dos títulos conquistado nos mundiais, meeting, campeonatos da Europa, de Portugal de entre outras provas, projecta terminar a sua carreira com 113 medalhas, número simbólico para homenagear “Nho Henrique do Tarrafal”, uma figura da sua terra natal que, segundo reza a história, faleceu com esta idade.

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