São-Tomé, 22 Mar ( STP-Press) – O Orçamento Geral de Estado são-tomense para 2019 está a depender 97,2 % dos recursos externos e 2,8 % sairão das receitas internas do País, – anunciou o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus quinta-feira na Assembleia Nacional, o Parlamento, na abertura do debate deste projecto orçamental.
» Do total de investimento público, apenas 2,8 serão assegurados através de recursos internos e 97,2 % por recursos externos, nomeadamente, empréstimos e donativos » – disse o Jorge Bom Jesus no seu discurso da abertura da sessão de discussão da proposta do orçamento, estimado em cerca de 150 milhões de dólares.
Bom Jesus acrescentou que » é preciso ter bem presente essas percentagens, porque, elas são reveladoras da grande dependência do País em relação aos parceiros bilaterais e multilaterais ».
Quanto ao valor destinado às prioridades nos investimentos públicos, primeiro-ministro assegurou de cerca de 23% está destinado ao sector destinado das infraestruturas e obras públicas, 16% no sector da saúde, 15% para Educação e 12 para agricultura e pescas.
« Este orçamento projecta um crescimento económico de 4,5% », disse Bom Jesus tendo sublinhado que » atendendo a fraca capacidade do Estado para área do investimento público, a atracão de investimento do capital privado, quer nacional quer estrangeiro, será uma preocupação fundamental deste governo ».
« Os desafios presentes e as perspetivas no futuro melhor, exigem deste governo medidas corajosas para reverter a situação de maneira paulatina, colocando, a política de combate a pobreza e a corrupção no templo das nossas preocupações », disse para depois acrescentar que » para combater a pobreza, precisamos criar riqueza e reparti-la de maneira equitativa ».
Alem de defender que « temos de nos habituar a viver a medida das nossas possibilidades, com sentido de sacríficos proporcionais », Jorge Bom Jesus argumento que » a situação pode ser ultrapassada com crescimento sustentado e continuado do PIB, baseado em política publica que promovam investimentos públicos, geradores de emprego de maneira sustentável ».
Fim/RN