Cidade da Praia, 21 Set (Inforpress) – A UCID defende que o Presidente da República, que usufrui do poder do mais alto magistrado da Nação, “não acautelou” os interesses dos cabo-verdianos ao ratificar o acordo de Estado de Forças e Diálogo da Parceria EUA (SOFA).
Em declarações à Inforpress, o presidente regional da UCID e deputado nacional, João Luís, criticou Jorge Carlos Fonseca porque “não previu consequências que poderá ter a qualquer momento”, já que com esta assinatura “Cabo Verde passou de país não-alinhado para país-alinhado.”
“Recebemos com muita surpresa a decisão do Presidente da República da ratificação do SOFA, visto que ele levou tanto tempo para decidir sobre essa questão e pensávamos que ele iria tomar uma decisão mais acertada poupando os cabo-verdianos, e por outro lado, percebendo as indicações que vieram da sociedade civil ao longo da discussão do referido diploma,” criticou o deputado João Luís.
Para a UCID, a questão que o Presidente da República levanta de que não foi necessário pedir um parecer do Tribunal Constitucional “não cola” porque esse parecer “seria fundamental e muito mais esclarecedor” para toda a sociedade civil cabo-verdiana.