Assomada, 31 Jul (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina admitiu que muitas famílias desse município do interior de Santiago vivem em situação de “muita precaridade habitacional” e pediu o apoio do Governo para resolver tais situações.
José Alves Fernandes fez esse pedido quinta-feira durante um encontro com o ministro-adjunto do primeiro-ministro e da Integração Regional, Rui Figueiredo Soares, no âmbito da deslocação do governante ao interior da ilha de Santiago para se inteirar das obras em andamento, assim como do Plano Estratégico Municipal do Desenvolvimento Sustentável (PEMDS) e colher subsídios para o debate sobre o Estado da Nação que acontece, esta sexta-feira, no Parlamento.
“Dos eixos do nosso PEMDS – 2030 temos a habitação social como prioridade, por uma questão de dignidade, mas também de segurança habitacional. Temos constatado com frequência famílias que vivem em situação de muita precaridade habitacional”, declarou o autarca santa-catarinense.
No entanto, lembrou que o executivo camarário já reabilitou muitas casas das famílias desse concelho, mas, segundo ele, numa lógica “um pouco diferente”, ou seja, sem expô-las na comunicação social.
Segundo o autarca, tendo em conta que pretende continuar nessa senda, pediu a intervenção do ministro que assegura as relações entre o Governo e as 22 autarquias do País, para apoiar a autarquia santa-catarinense na realização de obras na habitação social, sobretudo, nesta época de chuvas.
José Alves Fernandes informou que nos últimos dias muitas famílias têm procurado os serviços municipais para pedirem apoio para reabilitação das suas moradias.
“A habitação social neste momento é a nossa prioridade porque, realmente, há famílias que não têm rendimento para a reabilitação da casa. E é neste particular que gostaríamos de contar com o apoio do Governo, não obstante, termos em curso reabilitação de casas no âmbito do Programa de Reabilitação Requalificação e Acessibilidades – PRRA, mas queremos assegurar mais, quer em termos quantitativos quer qualitativos”, enfatizou.