Bissau,05 Ago 21(ANG) – O chefe das Relações Públicas da Sónia Farmácia Lda, disse que pretendem intervir no mercado de venda a grosso de medicamentos para evitar as constantes roturas de stock de remédios no país.
Malik Kamara falava hoje à ANG em reação as informações veiculadas pelo Presidente da Associação Nacional dos Proprietários das Farmácias(Anaprofarm) segundo as quais nos últimos tempos o país se depara com rotura de stock medicamentos não essenciais.
“Se fomos concedidos a licença para operar no mercado grossista de medicamentos, deixo uma garantia ao povo guineense de que nunca haverá a rotura de stock de medicamentos no país. Temos a capacidade de abastecer o mercado nacional porque somos uma empresa multinacional que opera em seis países africanos”, prometeu.
Aquele responsável disse que a rotura de stock de medicamentos, que se verifica nos últimos tempos no país, se deve, por um lado, ao incumprimento das obrigações por parte das empresas detentoras de licenças de importação de medicamentos.
Disse que a Sónia Farmácia Lda não se depara com a falta de medicamentos porque ela é responsável pela importação dos seus produtos, acrescentando que, se lhe for dada a licença de grossista tem capacidade para importar dois ou três contentores de medicamentos por mês para abastecer o mercado nacional.
A Guiné-Bissau conta actualmente com quatro empresas grossistas de importação de medicamentos legalmente constituídas nomeadamente a Salhusparma, Guifarma, Sofargui e Aliance Pharma.
A falta de medicamentos não essenciais tem sido sentida de os últimos tempos para cá no país e os farmacêuticos põe em causa as capacidades das empresas detentoras de licenças de importação de medicamentos
