MAP Addis-Abeba: L’Union Panafricaine de la Jeunesse tient un Forum consultatif en prélude au Sommet de l’avenir des Nations Unies MAP Sénégal: ouverture à Dakar de la 6è édition du festival  »Films femmes Afrique » MAP Agriculture/Irrigation : le Maroc, un modèle à suivre (ministre ivoirien) Aménagement et bitumage des voiries à Bobo-Dioulasso : les acteurs économiques expriment leur reconnaissance au Chef de l’Etat ANP Région de Zinder : WAPCO et CHINA Petroleum offrent un lot d’équipements sportifs et de matériels scolaires à la jeunesse de Damagaram Takaya AIP Côte d’Ivoire: Vers la mise en place d’un registre national des malformations congénitales L’Etat réaffirme son engagement à accompagner le cinéma et l’audiovisuel (ministre) AIB Burkina : Le Parlement dit oui à la tenue d’assises nationales où se décidera la suite de la Transition AIB Aménagement et bitumage des voiries à Bobo-Dioulasso : les acteurs économiques expriment leur reconnaissance au Chef de l’Etat AIB Spectacle de parachutistes commandos à Bobo, en prélude à l’ouverture de la SNC 2024

Apelo a recuo na adopção de pena de morte para gays e adúlteras em Brunei


  2 Avril      30        Société (45146),

 

Bissau, 02 abr 19 (ANG) – A ONU classificou segunda-feira como cruel e desumana a nova legislação que instaura a pena de morte para homossexualidade ou adultério no Brunei, pequeno Estado do sudeste asiático muito rico em petróleo.

« Apelo ao governo [do Brunei] para que não deixe entrar em vigor o novo código penal draconiano que, se for aplicado, representará um sério recuo da protecção dos direitos humanos », apelou a Alta Comissária dos Direitos Humanos, Michele Bachelet, em comunicado hoje divulgado.

A partir de quarta-feira, o Brunei vai juntar-se ao grupo de países que penaliza o adultério e a homossexualidade com a pena de morte, neste caso por apedrejamento e chicotadas.

O actor norte-americano George Clooney e o cantor inglês Elton John já apelaram a um boicote aos nove hotéis de luxo detidos pelo sultão do Brunei.

O Brunei, que adoptou uma interpretação mais conservadora do Islão nos últimos anos, anunciou pela primeira vez em 2013 a sua intenção de introduzir a lei da sharia, o sistema legal islâmico que impõe violentas penas físicas.

A decisão resulta de uma directiva do sultão do Brunei, Hassanal Bolkiah, um dos chefes de Estado mais ricos do mundo – com uma fortuna pessoal que ronda os 20 mil milhões de dólares (cerca de 18 mil milhões de euros) – e que se mantém no trono desde 1967.
Hassanal Bolkiah descreveu a implementação do novo código penal como « uma óptima conquista ».

O anúncio de que a lei da sharia passará a ser completamente implementada a partir de quarta-feira, sobretudo em relação à comunidade gay, foi acolhida com horror pelos grupos de defesa dos direitos humanos.

A Amnistia Internacional instou o Brunei a « suspender imediatamente » a implementação destas sanções.

« Além de serem penas cruéis, desumanas e degradantes, [a nova lei] restringe a liberdade de expressão, de religião e de fé e põe no papel a discriminação contra mulheres e raparigas. Legalizar penas tão cruéis e desumanas é pavoroso só por si », afirmou a responsável da Amnistia Internacional no Brunei, Rachel Chhoa-Howard.

Dans la même catégorie