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Cabo Verde é candidato a ser país livre de paludismo em 2021 – director nacional da Saúde


  7 Septembre      58        Santé (15404),

 

Cidade da Praia, 07 Set (Inforpress) – O director nacional da Saúde afirmou hoje que em Janeiro de 2021 Cabo Verde completa três anos sem casos locais de paludismo e neste sentido é candidato a obter o certificado junto da Organização Mundial da Saúde.

Artur Correia fez este anúncio aos jornalistas no final da cerimónia de abertura da campanha nacional de pulverização intradomiciliar, cuja primeira fase, assim como a da aeroespacial de prevenção ao paludismo autóctone e outras arboviroses, acontece de 07 de Setembro a 10 de Novembro.

Para este responsável, a covid-19 não pode parar o País, pois há outras preocupações e responsabilidades do Ministério da Saúde que se prendem neste momento com os casos de paludismo.

A seu ver, se covid-19 é um “factor negativo” para o desenvolvimento do turismo em Cabo Verde, o paludismo o é também, por isso há que continuar com essa luta rumo a eliminação do paludismo no arquipélago.

Neste momento, informou, Cabo Verde está há mais de dois anos sem nenhum caso de transmissão local de paludismo e no mês de Janeiro de 2021 o País completa três anos sem nenhum caso.

“O Ministério da Saúde, a população e a comunicação social, se nós todos engajamos vamos chegar a Janeiro, de certeza, sem nenhum caso e pronto para pedir certificação de paludismo, portanto de eliminação junto da Organização Mundial da Saúde. É isso que é o nosso desígnio”, perspectivou.

Para além do paludismo, informou que Cabo Verde está num “bom caminho” rumo a algumas vitórias, porque o País também é candidato a eliminação do sarampo, de transmissão de mãe para filho do VIH-Sida, e é um país livre de pólio, isto é, há mais de 20 anos não se registou nenhum, caso de pólio nas dez ilhas de Cabo Verde.

“O nosso desafio é consolidar, garantir todos os ganhos e fazer face aos desafios novos. Covid-19 é um deles, mas paludismo é outro e quando combatemos o paludismo aos mesmo tempo combatemos o dengue, chikungunya, febre amarela, Zica e outras doenças veiculados para vectores”, assegurou.

Sendo que esta campanha de luta antivectorial acontece num momento atípico, Artur Correia assegurou que vão garantir a segurança sanitária a nível das comunidades que irão visitar e aproveitou para apelar à população para colaborarem activamente com os agentes de saúde.

Apesar de o arquipélago não ter registrado casos autóctone este ano, o Ministério da Saúde registrou oito casos importados, vindo de países vizinhos.

Neste caso, Artur Correia apontou que o desafio passa por manter a vigilância epidemiológica nesses casos importados e detectar precocemente eventuais ocorrências para evitar que haja transmissão local a partir dos casos importados.

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