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Covid-19: Prorrogação do estado de emergência em Santiago foi a decisão mais complicada – Presidente


  14 Mai      21        Securité (3011),

 

Cidade da Praia, 14 Mai (Inforpress) – O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, disse hoje que a decisão de prorrogar o estado de emergência pela terceira vez na ilha de Santiago, por causa da Covid-19 “foi o processo de decisão mais complicado” até agora.
“De facto, a decisão que tomei hoje foi seguramente a mais difícil das quatro que tomei relativamente ao estado de emergência”, disse o Chefe de Estado, em resposta aos jornalistas, após comunicar a sua decisão, numa declaração feita esta noite no Palácio da Presidência.
Jorge Carlos Fonseca afirmou ainda que, na terça-feira, quando ainda se dirigia a uma reunião com o Governo e com as autoridades de Saúde, tendo alguma dúvida em mente,  inclinava-se  para a não prorrogação, mas, completou que perante a resposta “clara e peremptória” das autoridades sanitárias, seria de uma “tremenda imprudência” o Presidente da República ir no sentido contrário ao das autoridades sanitárias e também do Governo.
Entretanto, o chefe de Estado mencionou nas suas declarações que o estado de emergência ora prorrogado apresenta “limites mais flexíveis”, permitindo, de alguma forma e nalguma medida ao Governo a preparação para a retoma gradual de algumas actividades, como, por exemplo, a construção civil, os serviços públicos, a administração pública, as actividades agrícolas e similares.
“Ao mesmo tempo se afasta a proibição absoluta de eventos de culto religioso em algumas regiões, nomeadamente em Santiago Norte, Admitindo-se apenas que esses eventos sejam submetidos a regras que impeçam o contágio”, reforçou, completando que é preciso ter presente que a decisão do estado de emergência, ou não, é sempre uma ponderação de valores e bens e não apenas avaliação dos danos, num certo domínio ou noutros.
“Ninguém em Cabo Verde pode negar que a situação do estado de emergência causa danos importantes e incalculáveis na economia e no emprego de pessoas. Mas dizer apenas isso não resolve o problema de decisão. Os danos devem ser confrontados, balanceados, tem que ser pesados com outros tipos de prejuízos, por exemplo, a vida e saúde de comunidades inteiras”, defendeu.
O Presidente da República prorrogou hoje o estado de emergência por mais duas semanas na ilha de Santiago, a vigorar das 00:00 do dia 15 de Maio e até às 24:00 de 29 de Maio. Sendo assim, a ilha da Boa Vista, que também se encontrava neste regime, sairá desta situação depois das 24 horas desta quinta-feira, 14 de Maio.
Segundo o Presidente da República, enquanto na ilha da Boa Vista a situação “parece estar controlada”, não se registando novos casos positivos nas últimas três semanas, a situação na Cidade da Praia tem sido caracterizada por aumento diário de novos casos, em mais de duas dezenas de bairros da capital do país.
O estado de emergência, que compete ao Presidente da República decretar, ouvido o Governo e com autorização do Parlamento, vigora em Cabo Verde desde 29 de Março, tendo no dia 27 de Abril sido levantado para as ilhas sem qualquer registo da covid-19 (Santo Antão, São Nicolau, Sal, Maio, Fogo e Brava).
Para as ilhas de Santiago, São Vicente e Boa Vista, que na altura tinham casos positivos do novo coronavírus, o estado de emergência foi alargado até às 24:00 de 02 de Maio.
Cabo Verde contabiliza o total de 289 infectados, sendo que a ilha de Santiago regista 230 casos, dos quais 226 no concelho da Praia, dois em São Domingos e dois no Tarrafal, 56 na ilha da Vista, três em São Vicente, assinalando ainda 61 recuperados.
Duas pessoas morreram, sendo um cidadão inglês, de 62 anos, que se encontrava de férias na ilha da Boa Vista, e uma idosa de mais de 90 anos, do concelho da Praia.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 292 mil mortos e infectou mais de 4,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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