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Covid-19/Guineenses se divergem quanto a proposta de renovação do estado de emergência no país


  24 Juillet      26        Santé (15391),

 

Bissau, 24 Jul 20 (ANG) – Os cidadãos guineenses se divergiram sobre a proposta da renovação de Estado de Emergência solicitado pelo governo na última reunião de Conselho de Ministros, devido o aumento de número dos casos de covid-19 no país.

Na auscultação feita hoje pela ANG sobre a proposta do governo, que vai na sua sexta-vez, no país, o contabilista Ricardo Pereira defendeu a necessidade de pôr fim ao Estado de Emergência, e fundamenta que a medida não tem conseguido impedir as pessoas de se aglomerarem em diferentes localidades.

“O importante é fazer com que as pessoas cumprem com as me

didas preventivas, porque só isso pode evitar mais casos de Covid-19. De momento, vimos que já foram liberadas algumas actividades que possam ser motivo de contração de mais infecções. Assim sendo, não faz sentido continuar com o Estado de Emergência”, disse Ricardo Pereira.
Acrescentou que os sucessivos Estados de Emergência refletem negativamente na população guineense, por motivo de muitos ficarem sem trabalho e sem sustento para a família.

A vendedeira de sanduiches, Marcia Gomes da Silva defendeu a continuidade do estado de emergência, para isso que é o aumento de casos de contaminação.

Sublinhou que, para praticar qualquer que seja actividade é necessário ter saúde e que por isso, a questão de Covid-19 deve merecer maior atenção por parte do Povo em geral, porque toca com a vida humana.

Para o estudante do 11º, Armando Soares, é necessário acabar com Estado de Emergência, porque não tem evitado aglomerações e muito menos novos casos de infecções por Covid-19. Diz que a medida está a prejudicar aos estudantes.

“Dizem que não existem condições para retoma de aulas, mas liberaram eventos nos quais as pessoas podem aglomerar.Também não está sendo verificado a rigorosidade de cumprimento das medidas preventivas para evitar a contracção do virus. Portanto, tudo isso não faz sentido para mim”, considerou Armando Soares.

O professor do Ensino Básico, Jenese Mendonça disse que se deve renovar o Estado de Emegência de modo a salvaguardar a vida do Povo em geral, “porque a Covid-19 é uma doença bastante perigosa”.

Mendonça disse que a retoma do ano lectivo não será fácil porque não existem condições para tal, tendo sublinhado que as aulas exigem aglomerações das pessoas por horas e que isso poderá aumentar ainda mais o número de casos na Guiné-Bissau.

A funcionária público, Elisa Sanhá considera que o Estado de Emergência está a prejudicar a vida das pessoas,alegando que muitas famílias passam fome devido ao bloqueio das suas actividades diárias.

“Não devem renovar o Estado de Emergência, porque as pessoas precisam procurar dinheiro para o sustento da família e para resolução de outras necessidades. Sabemos que o salário é miserável na Função Pública, não dá para resolver os nossos problemas, temos que procurar algo por outras vias”, disse Sanhá.

A funcionária da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Marcelina da Silva disse que os sucessivos Estados de Emergência têm impacto negativo no país, porque além de provocar perda de emprego para algumas pessoas, também provocou aumento dos preços do produto nos mercados.

Marcelina da Silva disse que é anormal que os preços dos produtos aumentem quando se trata de um momento em que as pessoas estão a enfrentar dificuldades económicas e financeira. “Na minha opinião não vale a pena continuar com o Estado de Emergência”, disse.

O Governo decidiu quinta-feira, em Conselho de Ministros, propor ao Presidente da República, o prolongamento, por mais um mês, do estado de emergência.

A quinta fase de estado de emergência termina no sábado, mas os últimos dados sobre a situação sanitária do país indicam que os casos de contaminação estão a aumentar com o perigo de ocorrer a propagação da doença ao nível das diferentes regiões do país.

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