Bissau,14 Abr 23(ANG) – O Fundo Monetário Internacional(FMI) e o Banco Mundial encorajaram o ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ para prosseguir com a restruturação da Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau(EAGB), e reafirmam « apoio total » ao Governo.
De acordo com uma nota da assessoria de imprensa do Ministerio das Finanças, enviada a ANG, Vieira Té fez essas revelações após uma reunião mantida com o vice-presidente do Banco Mundial para a África Ocidental e Central, Ousmane Diagna, em Washington, capital administrativa dos Estados Unidos da América, na quinta-feira.
A nota refere que o ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té revelou que o governo é obrigado a pagar as faturas da Empresa da Eletricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB) à empresa Karpower, por causa da “gestão danosa” do Consórcio que administra a empresa pública nacional, tendo acrescentado que as despesas feitas pelo executivo para pagar as faturas da EAGB não estão previstas no Orçamento Geral do Estado.
A delegação da Guiné-Bissau chefiada pelo titular da pasta das Finanças participou na reunião de primavera do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington.
Na reunião com o Banco Mundial foi abordada a situação energética, particularmente da Empresa da Eletricidade e Água da Guiné-Bissau, que atualmente enfrenta desafios de reestruturação.
Na reunião com o Banco Mundial, o ministro das Finanças afirmou que o executivo não pode estar a intervir financeiramente numa empresa rentável, razão pela qual decidiu opor-se à gestão do Consórcio que, segundo a sua explicação, conduziu a empresa à essa situação.
Por sua vez, o vice-presidente do Banco Mundial para a África Ocidental e Central, Ousmane Diagana, exortou o executivo a trabalhar seriamente na reestruturação da EAGB, como também defendeu a contratação de uma empresa especializada para acompanhar o governo guineense nas futuras negociações com a empresa turca Karpower que fornece eletricidade à EAGB.
“O Banco Mundial vai continuar a acompanhar o Governo da Guiné-Bissau para encontrar uma solução duradoura para a EAGB”, assegurou Diagana, tendo reconhecido a necessidade de a instituição financeira internacional dar assistência à Guiné -Bissau.