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IILP não comenta proposta de elevação da língua portuguesa a património cultural imaterial de Cabo Verde


  16 Mars      44        Arts & Cultures (3109),

 

Cidade da Praia, 16 Mar (Inforpress) – O novo presidente do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), João Laurentino Neves, disse hoje que o IILP não apresenta pronunciamento sobre a proposta de elevação da língua portuguesa a património cultural imaterial de Cabo Verde.

João Laurentino Neves falava aos jornalistas hoje após um encontro com o Presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, quando foi questionado se o Instituto apoia esta iniciativa que partiu de uma deputada e que se encontra depositada na Assembleia Nacional.

O responsável do Instituto responsável pela promoção da língua portuguesa explicou que esta matéria é de decisão interna exclusiva dos órgãos de soberania de Cabo Verde.

“O IILP não se pronuncia sobre as matérias de política interna dos países. Nós congregamos esforços e congregamos iniciativas dos países na área da concertação multilateral e da gestão multilateral da língua e na área da gestão da promoção internacional da língua portuguesa”, indicou.

João Laurentino Neves precisou que matérias que dizem respeito ao estatuto e àquilo que é política linguística nacional são as matérias com as quais o IILP não tem que se pronunciar.

Recordar que no dia 21 de Fevereiro a deputada do Movimento para a Democracia (MpD), Mircéa Delgado, apresentou ao parlamento um projecto de lei para classificar a língua portuguesa como património cultural imaterial, por ser “parte integrante e estruturante” da história do arquipélago.

“A língua portuguesa é parte integrante e estruturante da história, da sociedade e da identidade da nação cabo-verdiana”, refere a proposta apresentada à Assembleia Nacional pela deputada.

No texto da proposta é referido que o “português foi a primeira língua que ecoou no solo das ilhas (1460), trazido pelos marinheiros e missionários portugueses no seu processo das descobertas e da expansão marítima”, sendo “uma das línguas mais faladas do mundo” e língua oficial dos nove países que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A iniciativa contou, entretanto, com um parecer negativo do Instituto de Património Cultural (IPC).

Em declaração aos jornalistas no dia 01 de Março, o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente afirmou que se a Assembleia Nacional de Cabo Verde quiser classificar a língua portuguesa como património imaterial nacional terá que mudar a lei e avocar o poder que agora está no IPC de classificar, de inventariar e criar todo o processo necessário para ter uma língua como património imaterial nacional.

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