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Ministra da Justiça realça engajamento do Governo na promoção da cultura da paz em Cabo Verde


  21 Septembre      19        Society (33432),

   

Cidade da Praia, 21 Set (Inforpress) – A ministra da Justiça realçou hoje o engajamento do Governo na promoção da cultura da paz em Cabo Verde, ao mesmo tempo que instou os cabo-verdianos a cultivarem e a preservarem “esse bem de valor incomensurável”.

Joana Rosa falava na cerimónia de lançamento da campanha sobre a importância da paz, promovida pela Rede Mulher, Jovem Paz e Segurança no espaço CEDEAO, (REMPSECAO-CV), para assinalar o Dia Internacional da Paz, que hoje se assinala.

“Espero que a campanha cumpra a nobre missão de incutir nas nossas consciências, e nas nossas atitudes o valor incomensurável deste bem único que é a paz, relembrando sempre que ele nunca é um dado adquirido, precisando ser constantemente cultivada e preservada por portos e em toda a parte”, disse.

A governante sublinhou que ter paz não significasó libertar-se das guerras e terrores, mas também libertar-se das injustiças, do medo e da insegurança, da incivilidade e das desigualdades que podem surgir no quotidiano.

Neste sentido, salientou a necessidade de se promover “mais respeito, mais segurança e mais dignidade” para todos e, sobretudo, promover um plano de ‘advocacy’ junto às populações, visando a promoção de uma cultura, cujos alicerces são construídos desde uma “boa educação caseira”, em que o papel da família é fundamental, passando pelas escolas, mas também pelas comunidades.

“Precisamos cultivar a boa política da vizinhança, precisamos direccionar os nossos filhos para uma boa educação religiosa, aprendendo a cultivar valores, a respeitar o próximo, a ver trabalho como uma forma de se libertar do assistencialismo e do banditismo e pensar que cada um deve ter o seu projecto de vida, mas que nenhum projecto de vida terá sucessos sem trabalho”, sustentou.

Joana Rosa frisou que o programa da X Legislatura coloca a segurança interna como sendo um “pilar estruturante” da segurança nacional e considera que um país seguro contribui para uma sociedade “mais desenvolvida, mais tolerante, livre e democrática e mais atractiva”.

Da parte do Ministério da Justiça, responsável pela execução, fiscalização e avaliação das políticas de justiça, disse que há todo engajamento no processo de construção da paz, na criação de condições visando garantir o acesso à justiça, à informação jurídica no combate à criminalidade, à morosidade da justiça e pendências processuais e na construção de um ambiente em que os direitos humanos sejam respeitados e igualdade entre os cidadãos sejam uma construção permanente.

“O Governo considera que a segurança é um pilar fundamental do Estado de direito democrático, um pressuposto indispensável ao exercício dos direitos, liberdades fundamentais dos cidadãos e à preservação da estabilidade social”, acrescentou

Citando o papa Bento XVI, segundo o qual, “não há paz sem a cultura do cuidado”, Joana Rosa apelou a todos para que se tornem “profetas e testemunhas da cultura do cuidado”.

A REMPSECAO-CV considera que a paz é um desafio muito complexo, por motivos de jogos de interesse, de relação entre pessoas, comunidades e nações que são difíceis e contraditórios.

Em Cabo Verde, apesar de a realidade ser diferente de alguns países da sub-região, a REMPSECAO-CV entende que o país carece de uma paz e segurança mais consistentes porque a paz alcança-se com a liberdade democracia e políticas assertivas. Daí a realização desta campanha, conforme adiantou a vice-presidente da rede, Vicenta Fernandes.

A Organização das Nações Unidas estabeleceu o dia 21 de Setembro como o Dia Internacional da Paz, desde 1981. Foi comemorada pela primeira vez em 1982, mas foi declarada oficialmente apenas em 2002.

Esta efeméride vem sendo celebrada por vários Países e Organizações Não Governamentais, com o objectivo de sensibilizar as pessoas para a necessidade da Paz no Mundo, promovendo actividades que contribuem para o fim dos conflitos entre os povos e a consagração da Paz Mundial.

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