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TACV foi vendida por mais de 1 milhão de contos, diz a líder do grupo parlamentar do MpD


  30 Juillet      27        Politique (25374),

 

Cidade da Praia, 30 Jul (Inforpress) – A líder da bancada do MpD (poder) revelou que os TACV foram vendidos por “mais de um milhão de contos” e que o Governo “lucrou três milhões de contos em imóveis” que pertenciam à companhia aérea nacional.
“Na sequência da privatização da TACV, o Governo lucrou três milhões de contos em imóveis”, precisou a presidente do grupo parlamentar do Movimento para a Democracia, partido que suporta o Governo no Parlamento.
Joana Rosa fez estas revelações quarta-feira na sequência das declarações do Partido Africano da Independência (PAICV-oposição) de que os TACV “foram vendidos por 48 mil contos” e que ainda o país não recebeu o referido montante.
Para a líder da bancada ventoinha, os deputados do PAICV estiveram a “fazer teatro e a falar à toa” sobre a privatização da companhia aérea nacional.
“O país já recebeu os 48 mil contos da venda da TACV?”, perguntou o deputado do maior partido na oposição Julião Varela, mas não obteve resposta.
Por sua vez, a deputada Janira Hopffer Almada e presidente do PAICV voltou a acusar o Governo de “falta de transparência” no processo da privatização da companhia aérea nacional, que, segundo ela, “não tem disponibilizado as informações necessárias”, citando o exemplo de um accionista da Cabo Verde Airlines [Gualberto do Rosário], antigo primeiro-ministro do Governo do MpD, que, também, se tem queixado a este respeito.
“O acordo parassocial [assinado entre o Governo de Cabo Verde e a Icelandair], que está guardado a sete chaves, não foi distribuído”, acusou a líder da oposição.
Em resposta às acusações da oposição, o vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, chamou a atenção pelo facto de o debate sobre o artigo 2 do Orçamento Rectificativo estar a ser “transformado em debate sobre os transportes aéreos”, mas foi avisando que o executivo “não tem medo de discutir este assunto”.
“O que recebemos dos TACV, como legado, era uma empresa falida, cheia de dívidas e sem qualquer solução”, afirmou Olavo Correia, para quem o Governo tentou uma solução para a transportadora aérea nacional, mas o quadro, sublinhou, “complicou-se com a covid-19”.
De acordo com o vice-primeiro-ministro, o Governo “está a negociar um acordo” com o parceiro estratégico para que CV Airlines “possa continuar a voar, mas ajustado às circunstâncias do momento, tendo em conta que o modelo anterior, que havia sido estabelecido, não pode ser continuado”.
Na óptica do líder da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID-oposição), António Monteiro, a TACV continua a ser uma “empresa sugadora do dinheiro do Estado”.
“Foi assim no governo anterior [do PAICV], tendo o MPD criticado fortemente estas questões e prometido ajudar na solução”, lembrou o líder dos democratas cristãos, acrescentando que, “infelizmente, o cofre do povo continua a dar avales para que a companhia possa trabalhar”.
Desafiou o executivo de Ulisses Correia e Silva a revelar quais são os reais valores que os TACV têm estado a custar aos cofres dos cabo-verdianos.
“Queremos saber quanto que se tem metido na Cabo Verde Airlines, que acaba por absorver grande parte dos recursos financeiros do Estado, que seriam importantíssimos para serem aplicados na saúde, segurança e educação”, concluiu António Monteiro.

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