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Campanha de cajú/Presidente da Associação de Intermediários anuncia possibilidades de exportação de 130 mil toneladas


  15 Septembre      34        Economie (21003),

 

Bissau, 15 Set 20 (ANG) – O  Presidente de Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANINGB) revelou esta terça-feira  que já têm 130 mil toneladas de castanha de cajú para exportação e que perspectivam atingir 150 mil toneladas no presente ano.

Lassana Sambú, em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné(ANG), disse ainda que a quantidade prevista pelo Ministério de Comércio era  de 130 mil toneladas, mas que pretendem ultrapassar isso.

“A pandemia de Covid-19 complicou a comercialização de castanha de cajú de certa forma, porque até o preciso momento não conseguimos atingir a  quantidade que costumamos exportar  anualmente neste período de tempo”, disse aquele responsável.

Sublinhou que normalmente entre os meses de Agosto e Setembro,  chove bastante na Guiné-Bissau e que as pessoas sempre têm  dificuldades de vender o referido produto. Tendo justificado que por isso, muitos agricultores não conseguiram vender as suas castanhas.

Acrescentou que até então existe uma quantidade considerável  de castanha de caju armazenado, com dificuldades de venda, porque os países que têm o contrato para  comprar essa castanha  estão com problemas de Covid-19, que assola o mundo.

“Muitas das vezes, os agricultores acabam por perder, porque os compradores exigem qualidade da castanha de caju, mas no nosso caso, a perda poderá ser maior uma vez que o tempo chove constantemente e não há condições para secagem, e o produto acaba por ficar húmido”, lamentou.

Segundo Lassana Sambú, 17 por cento da receita fiscal do país provêm da castanha de caju.

“Por essa razão o  governo deve criar  um programa de emergência para apoiar os agricultores, vâo ter problemas sérios, porque  venderam os seus produtos  ao  preço muito baixo”, disse.

Sambú defendeu que os intermediários têm um importante papel no processo de comercialização de castanha de caju, porque além de comprar os produtos nas mãos dos agricultores para revender aos exportadores,  abastecem o campo com a finalidade de ajudar aos agricultores para que possam ter  meios sustentáveis para as suas sobrevivências.

Acrescenta que  apesar de serem fonte de receitas interno, não recebem nenhum tipo de apoio por parte do governo para as suas actividades, e que vivem de quota , que não  é suficiente para os seus afazeres.

“Se fizemos parte na produção de uma receita, é bom que beneficiamos da  mesma para as nossas actividades, uma vez que dependemos apenas da quota que pagamos”, defendeu Sambú.

Acrescentou que no ano passado conseguiram arrecadar um montante de mil milhões e novecentos noventa e cinco milhões de francos CFA, na base de um despacho que permite o desconto de 10  francos por quilo, que devia reverter para o Fundo Nacional de  Promoção  Industrial(FUNPI), através de um conta cotitulada.

Disse  que,  que  referido dinheiro não faz parte de nenhuma taxa do governo e que acabaram por não beneficiar do mesmo.

O Presidente da ANINGB disse que, no ano passado, conseguiram exportar 195.547 (cento e noventa e cinco mil e quinhentos quarenta e sete)  toneladas de Castanha de Caju e que pediram um fundo para fazer campanha de sensibilização sobre boas práticas de  conservação de castanha de caju mas nada conseguiram até o momento.

“Só vamos tolerar o governo mais duas semanas Se não surtir  efeito, vamos reagir duramente uma vez que somos a força do sector privado do país. Pretendemos paralisar actividades comerciais 10 dias, caso não

houver  solução para os nossos problemas”, ameaçou Sambu.

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