Bissau, 10 dez 20 (ANG) – A embaixadora da União Europeia na Guiné-Bissau, Sónia Neto, aceitou quarta-feira ser madrinha da seleção nacional de futebol guineense, « Djurtus », e desejou que os jogadores representem a « unidade a partir da diversidade, na estabilidade e na solidariedade ».
« A vossa força não se resume somente às vitórias, mas sobretudo ao que cada um de vocês representa para a Guiné-Bissau e para os jovens guineenses, residentes aqui e além-fronteiras », afirmou Sónia Neto.
A embaixadora falava numa curta cerimónia na Embaixada da União Europeia em Bissau, que contou com a presença da seleção de sub-20 masculina e da seleção feminina de futebol da Guiné-Bissau.
« O lema da União Europeia é ‘Unidade na Diversidade’, o qual não podia estar mais em harmonia com o que caracteriza os guineenses e o que os ‘Djurtus’ representam: a vossa resiliência em preservar e continuamente renovar o sentido de unidade nacional na vossa adversidade indo para além das divisões partidárias, política, sociais, económicas, culturais e também étnicas », disse.
Nesse sentido, a embaixadora desejou que os « Djurtus » « continuem a ser embaixadores exemplares da esperança e da paz no continente africano, com o poder criar o laço de aspirações comuns e a unidade a partir da diversidade, na estabilidade e na solidariedade ».
Para Sónia Neto, é a história que cada um dos jogadores tem para contar, a sua determinação e espírito de sacrifício e de competição que « será motivo de inspiração e de encorajamento para que todos os guineenses se tornem protagonistas do mesmo jogo, no campo e na vida ».
A embaixadora desafiou também os jogadores da seleção nacional a « vestir a camisola » dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 e a promovê-los « dentro e fora do campo ».
O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Carlos Teixeira, afirmou que o futebol é o « desporto mais popular » da Guiné-Bissau e um « catalisador da coesão e unidade nacional » e que pretende trabalhar para que aquele desporto seja um fator de « unidade nacional, da paz e do próprio desenvolvimento do país ».
A cerimónia, que contou também com a presença do cônsul de Portugal em Bissau, José Costa, do embaixador espanhol, Marcos Cantero, e do selecionador nacional guineense, Baciro Candé, terminou com uns chutos na bola