Luanda- Três mil e 97 postos de trabalhos foram criados, de Fevereiro a Outubro deste ano, com a reorganização da actividade de exploração semi-industrial de diamantes de Angola.
Em declarações nesta segunda-feira à imprensa, a propósito do balanço das actividades desenvolvidas pela Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola (Sodiam), a administradora para a área de Geologia Mineira da Endiama, Ana Feijó, disse que, durante o período em análise, foram produzidos 22 mil e 766, 88 quilates de diamantes, comercializados a um preço médio de USD 64,62, com receitas totais à volta de 1,7 milhões de dólares.
De acordo com a gestora, entre as cooperativas em produção a nível do país, apenas 10 cooperativas estão a produzir diamantes, com destaque para Campo Sunjige, Rainha Nzinga Mbandi, Chitengue Chalanja.
Das 266 cooperativas existentes no país, 234 Cooperativas estão inoperantes, sendo 14 na província do Bié, Cuanza Sul (9 ), Cuanza Norte (1), Lunda Sul (52), Lunda Norte (69), Malanje (42) e Uíje (47).
Desde Setembro de 2018, no âmbito da operação transparência, foram apreendidos 32 mil quilates de diamantes, além da atribuição de 268 concessões mineiras.
Angola produz anualmente nove milhões de quilates de diamantes, resultante da exploração semi-industrial e industrial, mas as autoridades pretendem alargar a produção anual para 14 milhões de quilates até 2022.